Bom, vamos voltar ao assunto principal, e aproveitando para pedir informações aos participantes deste tópico (que devem saber bem mais de whisky que eu... )O outro dia vi no Continente umas garrafas de Balvenie Doublewood 12 years à venda. Vale a pena?Reforço que não percebo nada de Whisky - sou bastante "mediterrânico" no que respeita a bebidas! Ou seja, para beber nada como um bom vinho - cereais são mais para fazer pão, exceptuando a ocasional cervejola!
Não te preocupes, Celso. Não foste tu que desviaste este tópico.
OK. Sobre os whiskies; comprei o James King 12 anos numa promoção do Continente, mas não é nada de especial. (Image removed from quote.)
Os Whisky´s da Balvenie só começaram a ser engarrafados como "Single Malt" na década de 70 ... Sim ... vale muito a pena ... aqui em terras tupiniquins esta no valor de R$ 150,00 a R$ 250,00 ...Tem ótimas características ... as mais comuns são:Olfato: Complexo e delicado. Laranja, baunilha, vinho Jerez e mel.Paladar: Complexo e frutado. Especiarias, nozes, baunilha, couro, laranja, canela, passas e figo.Fim de boca: Médio para longo.Conclusão: Excepcional. Complexidade vem da dupla maturação em barris ex-Bourbon e ex-Jerez.
Engraçado usarem barricas usadas para fazer xerez (um vinho fortificado) na produção de um Whisky.Já vi também fazerem exactamente o contrário - usarem barricas previamente usadas na produção de Whisky para produzir vinhos fortificados! De resto, estou a ver que o preço não difere muito aqui em Portugal - o preço lá no Continente ronda os €47.
Vamos a minhas considerações: Catilinária - f. 1.Acusação veemente; censura. 2. Acusação enérgica e eloquente.3. Descompostura, verrina.(Lat. catilinaria, fem. de catilinarius, de Catilina, n. p.) - Jamais usei de acusação ou censura. Só expus uma opinião. Mas parece que não se pode opinar. Trilegal - O termo surgiu em 1979, após o Internacional conquistar o título de tricampeão brasileiro invicto. Após o título, os colocados passaram a dizer, uns para os outros: Tudo legal? Tá tudo trilegal. A gíria também ganhou força quando Kleiton e Kledir a incluíram na música Deu Pra Ti: "Vou pra Porto e bah, trilegal". Fonte: http://vidacuriosa.blogspot.com.br/2011/09/palavras-e-expressoes-exclusivas-do-rio.htmlAliás, o três tem simbologia em inúmeras culturas, entre elas a gaúcha!
Este tem sim muito valor ... ele e um pouco super valorizado aqui no Brasil ... mas e vendido a um preço justo na Europa ... e conhecido por ser um pouco mais maltado ... conquista o paladar ... boa compra!!
Quando eu produzia pinga, utilizava barris comprados da empresa Seagram. Naquela época, eles traziam whisky da Escócia para engarrafar no Brasil. Não compensava levar os barris de volta para a Escócia. Vendiam como sucata...Pinga envelhecida em barris de carvalho europeu que haviam envelhecido whisky antes, ficava bastante suave e adquiria uma cor belíssima. Esse fenomeno, durava apenas DUAS utilizações dos barris. Na terceira, já não havia mais alteração da cor e o sabor praticamente já não lembrava mais o da primeira utilização.Certa vez, comprei barris que vieram da França... A carga original deles, era um licor conhecido como Bénédictine... Um licor preparado com base em conhaque, fortificado com ervas que o deixam levemente amargo. Curiosamente, o sabor da pinga praticamente não se alterou. Apenas a COR, ficou muito escura. Tais barris, só deixavam de escurecer a pinga, lá pela quinta ou sexta utilização.A melhor pinga que produzi entretanto, foi com barris virgens (primeira utilização), fabricados aqui no Brasil mesmo. Eu tinha três toras de cabreuva que foram transformadas em quatro barris e um tonel. O aroma da pinga ficava delicioso, a interferência no sabor era bem pequena e finalmente consegui pinga branca...
Pois me parece que o objectivo dessa "troca de barricas" é mesmo esse, fazer com que o produto final adquira novas cores ou aromas que seriam difíceis de obter de outra maneira.Cabreuva nem sei o que é... Aí no Brasil têm uma carrada de madeiras exóticas com que nós, Europeus, nem sonhamos!
Engraçado usarem barricas usadas para fazer xerez (um vinho fortificado) na produção de um Whisky.Já vi também fazerem exactamente o contrário - usarem barricas previamente usadas na produção de Whisky para produzir vinhos fortificados - como por exemplo o Moscatel de Setúbal! Podem ver um exemplo aqui.De resto, estou a ver que o preço não difere muito aqui em Portugal - o preço lá no Continente ronda os €47.
Quanto custa aí no Brasil?Aqui custou-me perto de 16€ (em promoção)...