Coloquei no Google: "shaving brush and transmission of diseases". Há resultados bem estranhos!
Encontraste os casos de anthrax nos anos 20 do século passado?
A maioria deve ser sobre aqueles casos de não sei quantas décadas atrás com pinceis de cerda equina...Eu sou da opinião de que tudo que é comprado usado, antes de ser posto para uso tem de ser limpo. Artigos de higiene então, nem se fala.Quando compro um pincel, tenho o cuidado de o lavar com vinagre e detergente em água quente. Sei que não vai ser isso que vai me salvar de uma fatalidade, mas evita problemas menores.Exposição à risco ainda maior é pegar o autocarro para ir trabalhar todos os dias....
Em cima disso, vi uma reportagem sobre a higiene dos hotéis (acho que nos USA) e testaram tudo dentro de um quarto e sabem qual foi o local com mais bactérias (entre mais nocivas e menos nocivas): as macanetas das portas e os interruptores de luz.
Mas o problema pode surgir mesmo com o nosso material , basta não usares um pincel durante algum tempo e o armazenamento do mesmo apanhar por exemplo, a humidade do ambiente de uma casa de banho para poder acontecer o desenvolvimento de algum fungo ... claro queesta noticia é referente a uma excepção e não é regra... felizmente . Eu no meu caso utilizo a Amoukina ou uma gota de lixívia no meu material esporadicamente .
Sinceramente não vejo necessidade de fazer uma limpeza agressiva aos pincéis ou restante material se for somente nosso, mas tocaste num ponto importante, o cuidado que se tem ao lavar e armazenar. Eu já meti um pincel seco numa gaveta da casa de banho e quando o fui a tirar tinha bolor no cabo, como era um Semogue 82 barato que não tenciono vender, lavei-o com sabão e coloquei-o a secar ao sol.O mau armazenamento pode ser bastante nefasto, mais que usar produtos agressivos como vinagre ou lixívia. O melhor é evitar o primeiro e consequentemente o segundo.No resto, como escreveu o Latherão, não é preciso entrar em paranóia, afinal, todos temos comportamentos de risco e nem por isso andamos constantemente enfermos. Se fossemos a equacionar uma pequena parte das probabilidades de apanhar uma doença nem conseguíamos viver.De qualquer das formas, se alguém tiver conhecimento de possuir alguma maleita que pode contagiar, deve abster-se de vender produtos usados por ele ou, pelo menos, avisar de antemão o comprador que tem esses problemas.