É engraçado uma coisa...Os espanhóis que conheci fora de trabalho, seja por fórum ou qualquer coisa assim, são super gente boa, vide os confrades do Foro Afeitado etc. Porém a grande parte dos que eu tive que trabalhar, infelizmente, nos davam um tratamento "diferenciado". Claro que não dá para generalizar, o problema era meio que da empresa com a qual trabalhávamos. Formou-se uma cultura assim que acabou fazendo com que todos que entravam tivessem as mesmas atitudes e, infelizmente/consequentemente, acabou gerando um certo preconceito de todos os brasileiros que trabalhavam na área com os espanhóis. Novamente reafirmo, para evitar mal entendidos (não sou muito bom com palavras, então melhor reafirmar), eu não estou generalizando. Pessoas que agem assim existem no mundo inteiro, inclusive aqui dentro. Nós podemos dar ou não o azar de cruzar com estas pessoas. Por um acaso eu dei azar também com alguns espanhóis, assim como a senhora da matéria.
(...) Pessoas que agem assim existem no mundo inteiro, inclusive aqui dentro. Nós podemos dar ou não o azar de cruzar com estas pessoas. Por um acaso eu dei azar também com alguns espanhóis, assim como a senhora da matéria.
Como diz uma prima minha - brasileira, por sinal - sacanagem não tem nação! Assino por baixo.
Quote from: brunofontes on March 08, 2012, 03:20:23 pm(...) Pessoas que agem assim existem no mundo inteiro, inclusive aqui dentro. Nós podemos dar ou não o azar de cruzar com estas pessoas. Por um acaso eu dei azar também com alguns espanhóis, assim como a senhora da matéria.Posso dar a minha opinião, como português "de gema" ?Esta é uma situação que é deplorável. Pura e simplesmente não deveria ocorrer. Nunca.A minha formação universitária é jurídica. E se há coisa que aprendi foi a dar valor às pessoas. Não consigo conceber que ainda hoje possa haver quem discrimine pessoas em função da nacionalidade, raça, sexo ou religião. No entanto sou discriminador: em função das atitudes e comportamentos. Concordando inteiramente com o Bruno, eu entendo que, grosso modo, a percentagem de idiotas será aproximadamente igual em todos os países. E, por vezes, temos o azar de cruzar com esses idiotas na nossa vida. E se os comportamentos entre Estados devem reger-se pelo princípio da reciprocidade, isso não impede que a nível individual nos pautemos sempre por um comportamento digno, respeitador e solidário para com os outros. Eu, pelo menos tento.Foi assim que em 2000 vi as lágrimas, e tentei consolar a senhora que fazia a limpeza do Banco onde eu trabalhava na altura. A senhora era ucraniana e tinha perdido amigos no submarino Kursk, que acabava de se afundar.Foi assim que em 24 de Dezembro de 2011 eu e a minha esposa estivemos 2 horas a falar com a empregada do restaurante onde almoçávamos, porque era véspera de Natal e ela, brasileira, havia 4 anos que não via a família e na véspera de Natal a saudade aperta mais...Como diz uma prima minha - brasileira, por sinal - sacanagem não tem nação! Assino por baixo.
A minha esposa brasileira foi recambiada de espanha por nao ter um seguro de saude com ela e pormenor ela é casada comigo e eu sou portugues.Agora imaginem ela era a primeira vez na europa nao conhecia ninguem ela apenas ia fazer escala em espanha porque o destino final era a holanda onde eu vivo, imaginem o choque e o transtorno monetario porque ela teve de voltar naturalmente....