Canetas Tinteiro e Aviões

[udrako]

1- O que os confrades fazem para transportar sua caneta tinteiro em viagens aéreas?
Retiram a tinta totalmente? Deixam-na totalmente cheia de tinta?

2- Quanto a tinta, por comodidade, carregam recargas/cartuchos de tinta consigo ou levam a tinta em seu vidro ou em outro recipiente herméticamente fechado?

3- No caso de cartuchos/recargas de tinta, levam a caneta sem a recarga/cartucho até o destino final e lá os inserem?

4- Caso reste tinta ainda na recarga/cartucho, qual procedimento adotam antes do embarque com esta recarga/cartucho?

Faço estas perguntas, pois hoje ao conversar com um amigo, estas questões vieram a baila e fiquei curioso, pois usualmente - não sei se ocorre com canetas tinteiro de fabrico mais recente como as Jinhao - as canetas tinteiro tendiam a vazar a tinta nelas contidas em viagens aéreas devido a variação da pressão atmosférica.

[FML]

Em viagens levo sempre a tinta na caneta ou cartucho, a não ser que tenha que escrever muito, não faz sentido levar um frasco, mais vale levar mais canetas.

Nunca experimentei canetas em avião, mas por vezes em viagens de automóvel com alguma variação de altitude/temperatura, sucede de as canetas verterem tinta.

Canetas com um bom alimentador, isto é, com boa capacidade para reter tinta e fluxo de ar costumam não verter tinta, já as outras vertem com facilidade.

Nessas situações, costumo transportar a caneta com o aparo sempre virado para cima para que o ar dentro da caneta possa sair pelo alimentador. Tenho o cuidado de fechar bem a caneta e colocá-la num sítio/bolsa que não permita contacto com outras coisas ou roupa se vazar tinta da caneta. Depois da viagem, não abro a caneta sem ter um papel ou pano à beira para limpar qualquer derrame que tenha ocorrido.

Nos alimentadores mais problemáticos, antes de transportar a caneta com o aparo virado para cima, já com o aparo virado para cima, dou algumas pancadas com o dedo na secção da caneta para que a tinta que está no alimentador caia para dentro da caneta. Desse modo, quando a pressão do ar aumentar dentro da caneta, o alimentador vai ter mais capacidade para reter a tinta empurrada para fora da caneta, antes de vazar para outro lado.

Algumas canetas eyedropper ou de pistão com alimentadores mais rudimentares, costumam vazar somente com o calor da mão no corpo da caneta que faz com que o ar dentro expanda e empurre a tinta para fora sem que o alimentador a consiga reter.

As chinesas Jinhao e Hero nunca me deram problemas deste género, já a Guru e Dollar, sim, bastante.

Por fim, convém dizer que existem canetas com mecanismos próprios para viajar em avião.

[JLTG]

Em viagens em que ocorre amplitude atmosférica grande, principalmente do frio para o calor, pode haver vazamento do conteúdo!

[udrako]

Em viagens em que ocorre amplitude atmosférica grande, principalmente do frio para o calor, pode   haver vazamento do conteúdo!

Bem o creio, pois lembro do papai - que viajava muito a serviço por via aérea - volta e meia esquecer a caneta no bolso e ... pronto rs rs

[udrako]

Em viagens levo sempre a tinta na caneta ou cartucho, a não ser que tenha que escrever muito, não faz sentido levar um frasco, mais vale levar mais canetas.

Nunca experimentei canetas em avião, mas por vezes em viagens de automóvel com alguma variação de altitude/temperatura, sucede de as canetas verterem tinta.

Canetas com um bom alimentador, isto é, com boa capacidade para reter tinta e fluxo de ar costumam não verter tinta, já as outras vertem com facilidade.

Nessas situações, costumo transportar a caneta com o aparo sempre virado para cima para que o ar dentro da caneta possa sair pelo alimentador. Tenho o cuidado de fechar bem a caneta e colocá-la num sítio/bolsa que não permita contacto com outras coisas ou roupa se vazar tinta da caneta. Depois da viagem, não abro a caneta sem ter um papel ou pano à beira para limpar qualquer derrame que tenha ocorrido.

Nos alimentadores mais problemáticos, antes de transportar a caneta com o aparo virado para cima, já com o aparo virado para cima, dou algumas pancadas com o dedo na secção da caneta para que a tinta que está no alimentador caia para dentro da caneta. Desse modo, quando a pressão do ar aumentar dentro da caneta, o alimentador vai ter mais capacidade para reter a tinta empurrada para fora da caneta, antes de vazar para outro lado.

Algumas canetas eyedropper ou de pistão com alimentadores mais rudimentares, costumam vazar somente com o calor da mão no corpo da caneta que faz com que o ar dentro expanda e empurre a tinta para fora sem que o alimentador a consiga reter.

As chinesas Jinhao e Hero nunca me deram problemas deste género, já a Guru e Dollar, sim, bastante.

Por fim, convém dizer que existem canetas com mecanismos próprios para viajar em avião.

Boas prevenções e idéias
Irei adotá-las quando necessário

[RF]

Normalmente quando viajo, estou a falar de carro ou comboio porque raramente andei de avião, levo uma lapiseira ou quanto muito uma esferográfica Parker Jotter. A minha preocupação não é com a variação de pressão ou temperatura mas muito devido a não saber o que me espera como superfície de escrita então prefiro algo que não seja sensível.

[edulpj]

O maior problema de canetas tinteiro em aviões, é quando você as carrega no bolso e o avião tem carlinga aberta... Num eventual vôo invertido (acrobático), a caneta fatalmente cairá do bolso e se perderá...

Falando sério agora... Se as canetas forem mantidas com as penas para cima e os reservatórios não estiverem totalmente cheios, NADA ACONTECERÁ... Elas se ajustarão sozinhas às diferenças de pressão.

Se eventualmente as canetas precisarem ser transportadas na bagagem despachada, é altamente indicado esvaziá-las, pois muito provavelmente estarão na horizontal e os compartimentos de bagagem nem sempre são muito bons em termos de pressurização...