A equipe Williams, que tem o brasileiro Felipe Massa como piloto, revelou sua nova pintura para a temporada 2014. O belo desenho do carro traz um detalhe interessante no bico do FW36: o selo “Ayrton Senna Sempre”, logo oficial que o Instituto Ayrton Senna desenhou para a série de tributos pelos 20 anos sem o tricampeão brasileiro da F-1.“Esta é a nossa maneira de celebrar as conquistas dele como piloto de corridas e também o excelente trabalho de sua fundação que promove atividades educacionais no Brasil”, disse Sir Frank Williams, dono da equipe. O time já faz homenagens ao piloto brasileiro desde 1994, estampando em todos os carros da Williams o “S” estilizado da marca Senna.
Gostei do gesto, e acho que ja devia de ter sido feito a mais tempo.
Só lembrando que a Wilians tem o logotipo do Sena no carro dese o ano de sua morte. Este ano é um marco simbólico, 20 anos da tragédia na Tamburello, daí uma marca mais elaborada.Ayrton além do melhor piloto de todos os tempos, IMO, foi um grande ser humano. Não livre de defeitos claro, mas não é todo piloto de F1 milionário que deixe como legado um instituto que ajuda milhares de crianças carentes.Para falar a verdade, desconheço outro, vivo ou morto que tenha feito isto.
Exactamente o que penso, caro Gago. Tenho tendência para admirar o Homem por trás do desportista, seja F1, futebol ou outro desporto. Sempre admirei o Senna por essas duas razões. E por isso mesmo sempre tive um enorme "asco" a tipos como o Schumacher, que pode ter sido campeão as vezes que foi e nunca valerá 1/10 do Senna - como pessoa não vale nada.
Schumacher possui uma fortuna estimada em € 600 milhões, mas poucos conhecem o ser humano, um lado importantíssimo dele que ninguém conta. Schummy é embaixador da Unesco, doou mais de US$ 1,5 milhão para projetos ligados à educação e ao esporte, incluindo alguns no Brasil. Financiou sozinho a construção de uma escola para crianças pobres no Senegal, além de contribuir para melhorias da própria cidade de Dacar. Também sozinho construiu um hospital especializado em amputados para apoiar as vítimas da guerra de Sarajevo, a capital da Bósnia e Herzegovina.Em Lima, no Peru, fez o "Palácio para os Pobres", centro de ajuda para as crianças de rua, com alimentação, educação, cuidados médicos, roupas e abrigo. Para as vítimas do tsunami que atingiu a Ásia em 2004, Schummy doou nada mais nada menos do que US$ 10 milhões, a maior doação individual de um esportista. Para a Fundação William J. Clinton, em prol das crianças com HIV, malária e pobreza, foram mais US$ 5 milhões. Para enchentes que devastaram a costa européia, mais US$ 1 milhão.Schumacher foi pessoalmente visitar as vitimas do terremoto na Costa Rica, onde se emocionou bastante e deixou mais uma doação de 1 milhão de dólares para as vítimas.Schumacher adotou uma cadelinha que vivia andando pelos boxes de Interlagos faminta e muito magra, apelidou ela de Pulga (Flea, em inglês), levou-a ao veterinário, cuidou dela e levou a cadela abandonada para viver com ele e a família na Alemanha. Pulga virou uma espécie de celebridade, pois ele a levava para tudo que é circuito nos finais de semana de corridas.
A minha simpatia pelo alemão começou logo após a morte do Senna, numa entrevista que lhe fizeram depois.Antes de esse gajo ter aparecido na F1, o grande rival do Senna foi o Alain Prost. Excepcional piloto, que nunca precisou dos mesmos truques baixos para ganhar. Pessoalmente torcia pelo Senna, mas os "despiques" com o Prost eram deliciosos de se ver - e sempre dentro dos limites do desportivismo.