Barbear Clássico
Material => Sabões e Cremes => Topic started by: Ovomaltine on October 28, 2011, 12:36:44 pm
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Aqui no Brasil, se você quer algo melhor, ou diferente, tem que importar.
Se parar para pensar, em termos sabões/cremes e loções/bálsamos, o que existe é uma mesmice.
Aqui não há lavanda, sândalo, bay rum, baunilha, coco, rosas, violeta, nem mesmo o já batido "lima-limão".
Qualquer marca segue, no máximo, a seguinte gama: mentolado - pele sensível - aloe vera - sem aroma.
Alguém discorda?
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Aqui no Brasil, se você quer algo melhor, ou diferente, tem que importar.
Se parar para pensar, em termos sabões/cremes e loções/bálsamos, o que existe é uma mesmice.
Aqui não há lavanda, sândalo, bay rum, baunilha, coco, rosas, violeta, nem mesmo o já batido "lima-limão".
Qualquer marca segue, no máximo, a seguinte gama: mentolado - pele sensível - aloe vera - sem aroma.
Alguém discorda?
Caro Ovomaltine, difícil discordar. Se parar e prestar atenção, somos assim em quase tudo. Temos uma cultura de poucas opções, qualidade mediana e preços altos.
Veja bem, tenho um Peugeot 306 Passion 98/99 argentino. Um carro que nunca foi de luxo, ele é mais para esportivo que para conforto. Outro dia entrei em uma Peugeot e fui ver o grandioso 408 de perto. Um carro de luxo, com preço elevado, fabricado aqui e... me decepcionei! O carro é cru... Não tem metade dos detalhes e cuidados que meu pobre e velho 306 tem.
Agora vejamos por outro lado. Quantos homens brasileiros você conhece que se preocupam com o aroma do creme de barbear? Na verdade, duvido um pouco que a maioria saiba sequer a marca que usa em casa. Assim como em carros, quantas pessoas você conhece que apreciam e querem um carro com 16v e Air-bag e quantas dizem que isso só é mais coisa pra gastar dinheiro quando dá problema?
Temos uma cultura assim. O mercado agradece, pois é mais fácil para ele controlar e quem quer algo melhor um pouco é que sofre. Mas somos minoria, não contamos muito para as empresas.
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Aqui no Brasil, se você quer algo melhor, ou diferente, tem que importar.
Se parar para pensar, em termos sabões/cremes e loções/bálsamos, o que existe é uma mesmice.
Aqui não há lavanda, sândalo, bay rum, baunilha, coco, rosas, violeta, nem mesmo o já batido "lima-limão".
Qualquer marca segue, no máximo, a seguinte gama: mentolado - pele sensível - aloe vera - sem aroma.
Alguém discorda?
Caro Ovomaltine, difícil discordar. Se parar e prestar atenção, somos assim em quase tudo. Temos uma cultura de poucas opções, qualidade mediana e preços altos.
Veja bem, tenho um Peugeot 306 Passion 98/99 argentino. Um carro que nunca foi de luxo, ele é mais para esportivo que para conforto. Outro dia entrei em uma Peugeot e fui ver o grandioso 408 de perto. Um carro de luxo, com preço elevado, fabricado aqui e... me decepcionei! O carro é cru... Não tem metade dos detalhes e cuidados que meu pobre e velho 306 tem.
Agora vejamos por outro lado. Quantos homens brasileiros você conhece que se preocupam com o aroma do creme de barbear? Na verdade, duvido um pouco que a maioria saiba sequer a marca que usa em casa. Assim como em carros, quantas pessoas você conhece que apreciam e querem um carro com 16v e Air-bag e quantas dizem que isso só é mais coisa pra gastar dinheiro quando dá problema?
Temos uma cultura assim. O mercado agradece, pois é mais fácil para ele controlar e quem quer algo melhor um pouco é que sofre. Mas somos minoria, não contamos muito para as empresas.
Os brasileiros não se preocupam porque não foram acostumados a isso.
Você consome o que há no mercado e ponto. Não há competitividade...
Citando o seu exemplo de carros, basta lembrar que até meados nos anos 90 tínhamos 4 marcas: VW, Ford, Fiat e Chevrolet...
Do mesmo modo, com os produtos de barbear... ninguém se preocupa porque sequer sabe que há opção lá fora. Acostumam com o bozzaninho mentolado ou com um produto de pele sensível (que raramente serve de alguma coisa, aqui no BR) e pronto.
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Os brasileiros não se preocupam porque não foram acostumados a isso.
Você consome o que há no mercado e ponto. Não há competitividade...
Citando o seu exemplo de carros, basta lembrar que até meados nos anos 90 tínhamos 4 marcas: VW, Ford, Fiat e Chevrolet...
Do mesmo modo, com os produtos de barbear... ninguém se preocupa porque sequer sabe que há opção lá fora. Acostumam com o bozzaninho mentolado ou com um produto de pele sensível (que raramente serve de alguma coisa, aqui no BR) e pronto.
Bem, pra indústria isso é perfeito, não é? Cabe a nós correr atrás! Sinto falta de lojinhas nacionais pela web importando e vendendo estes produtos. Na verdade, vejo até um nicho de mercado aí: criar samples packs de tudo! Shampoos, condicionadores, cremes etc. Faria até um de lâminas, com 1 ou 2 de cada marca, ao invés destes que vem com uma caixa. Esse tipo de coisa faz a pessoa comparar marcas, qualidades e depois optar pelo que foi melhor para ela. Mas ao invés disso, apenas se empurra uns 3 ou 4 produtos e pronto.
Acho sample packs muito importantes para estes tipos de produto, que dependem mais de combinar com o seu tipo de pele, cabelo etc do que tudo. Dá vontade de sair comprando vários cremes de barbear, potinhos pequenos e ir criando em casa mesmo uns sample packs! :P :P :P Dá até pra fazer personalizado. A pessoa escolhe os produtos do sample pack e o preço fica relativo ao que foi pedido, para evitar prejuízos também. :P
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Aqui no Brasil, se você quer algo melhor, ou diferente, tem que importar.
Se parar para pensar, em termos sabões/cremes e loções/bálsamos, o que existe é uma mesmice.
Aqui não há lavanda, sândalo, bay rum, baunilha, coco, rosas, violeta, nem mesmo o já batido "lima-limão".
Qualquer marca segue, no máximo, a seguinte gama: mentolado - pele sensível - aloe vera - sem aroma.
Alguém discorda?
Discordar??? Nenhum brasileiro cometeria essa insanidade...
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Favor confrades não me chamem de coveiro! ;D
Faço uma pergunta a esse tópico. Creio que no Brasil existe uma gama imensa de aromas e profissionais competentes na área farmacológica. O que poderia fazer emergir os consumidores e agregar os novos?
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Simples: não há pinceis de barbear usáveis no Brasil, então não dá pra se desenvolver um mercado de cremes e sabões de maior qualidade.
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Isso é uma questão a ser resolvida. E de maneira simples: como tudo hoje, importando da China. Depois, a empresa monta kits com pré, sabão ou creme e pós. A Empório Body Store faz assim, mas o pincel não é lá essas coisas... Mas empresas mass market, como a Gillette, poderia explorar esse filão.
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Simples: não há pinceis de barbear usáveis no Brasil, então não dá pra se desenvolver um mercado de cremes e sabões de maior qualidade.
Isso é uma questão a ser resolvida. E de maneira simples: como tudo hoje, importando da China. Depois, a empresa monta kits com pré, sabão ou creme e pós. A Empório Body Store faz assim, mas o pincel não é lá essas coisas... Mas empresas mass market, como a Gillette, poderia explorar esse filão.
Creio que o pincel não seria problema, pq tudo pode ser importado da China, Índia e sei la mais de onde. O que faz as pessoas (re)usarem as produtos, basta ter disponibilidade no mercado. Exemplo os tablets, que até 3 anos ninguém nem sabia o que era isso e foi só ser lançado no mercado e virou produto líder de venda.
O tradicional ligado ao gourmet por exemplo voltou e esta a mil por hora, bastou estar disponível ao público. Creio que o mesmo pode acontecer ao barbear tradicional. Ontem mesmo tive esse exemplo quando entrei na loja da Granado. Estava simplesmente muito movimentada com consumidores a procura de produtos tradicionais.
Poderia vir como moda, poderia, mas os que realmente gostam iriam se beneficiar com a facilidade de acesso a produtos e até serviços.
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E os artesanais?
Sei lá, acho que uma boa forma de movimentar os produtos é mostrando que tem procura. Se artesanais começarem a vender e crescer, quem sabe?
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Estes dias vi na Renner um kit de presente com um pincel e um sabão de barba glicerinado. Custava perto de R$ 20,00.
O sabonete não sei se era bom ou não, mas o pincel era horrivel. Tenho para mim que o sabão não deve ser lá estas coisas.
Aí o efeito será o contrário. Um set inicial deve ser para a pessoa tomar gosto e depois melhorar. Só que quem ganhar o kit, não irá conseguir espumar direito, o pincel vai arranhar o rosto e quebrar (quebrar mesmo, não amaciar) depois de alguns usos e o camarada nunca mais vai querer ver barbear clássico na frente denovo.
Já quanto a aromas e sabãos artesanais, tem aqui (http://www.elo7.com.br/lista/sab%C3%A3o-barbear) um monte. É questão de irmos comprando e postando as análises.
Nem é tãããão caro. O risco é jogar no lixo depois de uns usos, mas por que não tentar?
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Simples, os pequenos não arriscam, e aos grandes, não interessa, fazer algo melhor e mais refinado!
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Acredito que como está na moda o que era bom (e continua bom) voltar, não duvido que o barbear tradicional seja o próximo da fila.
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Aí o efeito será o contrário. Um set inicial deve ser para a pessoa tomar gosto e depois melhorar. Só que quem ganhar o kit, não irá conseguir espumar direito, o pincel vai arranhar o rosto e quebrar (quebrar mesmo, não amaciar) depois de alguns usos e o camarada nunca mais vai querer ver barbear clássico na frente de novo.
Foi na ferida!
Enviado de meu Nexus S usando o Tapatalk 2
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Fazer o que? Brasil e o seu coitadismo (os ruins são apoiados e os melhores rejeitados, por serem bons) + ficar satisfeito com qualquer lixo + gostar de pagar absurdamente caro coisas melhores um pouquinho pra provar para terceiros que eles tem dinheiro...
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Aqui no Brasil, se você quer algo melhor, ou diferente, tem que importar.
Se parar para pensar, em termos sabões/cremes e loções/bálsamos, o que existe é uma mesmice.
Aqui não há lavanda, sândalo, bay rum, baunilha, coco, rosas, violeta, nem mesmo o já batido "lima-limão".
Qualquer marca segue, no máximo, a seguinte gama: mentolado - pele sensível - aloe vera - sem aroma.
Alguém discorda?
Concordo em gênero, número e grau.
Já afirmei em outras ocasiões que material para barbear clássico no Brasil é de uma pobreza descomunal.
Quando estive na Europa, especialmente na França, um supermercado tinha uma variedade muito boa de cremes e ASL/ASB. Nada que seja excepcional, mas são produtos que dão de goleada naqueles que estão nas prateleiras das lojas brasileiras.
E pensar que paguei 1,12 Euros pelo Monsavon...
O mercado brasileiro não se interessa em absolutamente nada para esse nicho. O negócio é espuma/gel de lata e ML...
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Aqui no Brasil, se você quer algo melhor, ou diferente, tem que importar.
Se parar para pensar, em termos sabões/cremes e loções/bálsamos, o que existe é uma mesmice.
Aqui não há lavanda, sândalo, bay rum, baunilha, coco, rosas, violeta, nem mesmo o já batido "lima-limão".
Qualquer marca segue, no máximo, a seguinte gama: mentolado - pele sensível - aloe vera - sem aroma.
Alguém discorda?
Concordo em gênero, número e grau.
Já afirmei em outras ocasiões que material para barbear clássico no Brasil é de uma pobreza descomunal.
Quando estive na Europa, especialmente na França, um supermercado tinha uma variedade muito boa de cremes e ASL/ASB. Nada que seja excepcional, mas são produtos que dão de goleada naqueles que estão nas prateleiras das lojas brasileiras.
E pensar que paguei 1,12 Euros pelo Monsavon...
O mercado brasileiro não se interessa em absolutamente nada para esse nicho. O negócio é espuma/gel de lata e ML...
Em tem a questão que já foi levantada aqui, da inexistência de pinceis que prestem.
Por mais que não seja nada extraordinário, o creme Nivea é muito bom, mas ninguém que o experimente com um pincel porcaria vai se apaixonar pelo barbear clássico. Pelo contrário, vai voltar aos enlatados.
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Tenho notado nos mercados que costumo frequentar, uma diminuição da variedade de cremes (sabões então... nunca vi). As marcas de creme que costumo encontrar: Nivea, Bozzano, Bic e Gillete. Destes, o único que encontro sempre, é o Bozzano. Vejo mais variedades de espumas prontas. Mas nestas nem presto atenção às marcas, apenas noto que são em maior quantidade.
Um ou outro creme diferente, mas também é coisa rara, se encontra em farmácias. Assim como lâminas, elas existem apenas nestas lojas.
Pincéis também são coisa rara em mercados. Um ou dois no máximo.
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Fazer o que? Brasil e o seu coitadismo (os ruins são apoiados e os melhores rejeitados, por serem bons) + ficar satisfeito com qualquer lixo + gostar de pagar absurdamente caro coisas melhores um pouquinho pra provar para terceiros que eles tem dinheiro...
É isso aí!!! ;)
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Tenho notado nos mercados que costumo frequentar, uma diminuição da variedade de cremes (sabões então... nunca vi). As marcas de creme que costumo encontrar: Nivea, Bozzano, Bic e Gillete. Destes, o único que encontro sempre, é o Bozzano. Vejo mais variedades de espumas prontas. Mas nestas nem presto atenção às marcas, apenas noto que são em maior quantidade.
Um ou outro creme diferente, mas também é coisa rara, se encontra em farmácias. Assim como lâminas, elas existem apenas nestas lojas.
Pincéis também são coisa rara em mercados. Um ou dois no máximo.
Pode ser bom sinal, o que pode parecer paradoxal ...Significa que o mercado poderá estar farto desses artigos e à procura de qualquer coisa de melhorzinho...