Barbear Clássico
Café Central => Cerveja, tremoços e amendoins => Topic started by: Firmino on March 08, 2012, 08:17:13 am
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Há tempos que os brasileiros vem tendo tratamento "diferenciado" na Espanha. Porque um lugar tão lindo, com um povo tão gentil, vem adotando medidas tão xenofóbicas contra os brasileiros que apenas querem visitar o país?
Vemho planejando uma viagem a Europa e sinceramente, a Espanha está fora dos meus planos, vou gastar meu $$ em outro lugar.
Nada contra os espanhóis, nem comtra a espanha, só contra essas medidas, ao meu ver, xenofóbicas.
Essa última foi demais:
http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2012/03/imigracao-espanhola-deixa-brasileira-de-77-anos-retida-em-aeroporto.html
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É uma pena, realmente, um país tão belo e com tanta tradição, tratar alguém deste modo!!! :(
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O governo brasileiro tem que apresentar queixa à ONU por esse tratamento, no mínimo, descortês!
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É engraçado uma coisa...
Os espanhóis que conheci fora de trabalho, seja por fórum ou qualquer coisa assim, são super gente boa, vide os confrades do Foro Afeitado etc. Porém a grande parte dos que eu tive que trabalhar, infelizmente, nos davam um tratamento "diferenciado". Claro que não dá para generalizar, o problema era meio que da empresa com a qual trabalhávamos. Formou-se uma cultura assim que acabou fazendo com que todos que entravam tivessem as mesmas atitudes e, infelizmente/consequentemente, acabou gerando um certo preconceito de todos os brasileiros que trabalhavam na área com os espanhóis. :(
Novamente reafirmo, para evitar mal entendidos (não sou muito bom com palavras, então melhor reafirmar), eu não estou generalizando. Pessoas que agem assim existem no mundo inteiro, inclusive aqui dentro. Nós podemos dar ou não o azar de cruzar com estas pessoas. Por um acaso eu dei azar também com alguns espanhóis, assim como a senhora da matéria.
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É engraçado uma coisa...
Os espanhóis que conheci fora de trabalho, seja por fórum ou qualquer coisa assim, são super gente boa, vide os confrades do Foro Afeitado etc. Porém a grande parte dos que eu tive que trabalhar, infelizmente, nos davam um tratamento "diferenciado". Claro que não dá para generalizar, o problema era meio que da empresa com a qual trabalhávamos. Formou-se uma cultura assim que acabou fazendo com que todos que entravam tivessem as mesmas atitudes e, infelizmente/consequentemente, acabou gerando um certo preconceito de todos os brasileiros que trabalhavam na área com os espanhóis. :(
Novamente reafirmo, para evitar mal entendidos (não sou muito bom com palavras, então melhor reafirmar), eu não estou generalizando. Pessoas que agem assim existem no mundo inteiro, inclusive aqui dentro. Nós podemos dar ou não o azar de cruzar com estas pessoas. Por um acaso eu dei azar também com alguns espanhóis, assim como a senhora da matéria.
Faço minhas as tuas sábias palavras, grande Bruno!
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Estou planejando uma viagem para Europa esse ano também e a Espanha está no meu roteiro...já começo a ficar preocupado...
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Simplesmente, lastreado no Direito Internacional Público, aplique-se o Princípio da Reciprocidade!!! ;)
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(...) Pessoas que agem assim existem no mundo inteiro, inclusive aqui dentro. Nós podemos dar ou não o azar de cruzar com estas pessoas. Por um acaso eu dei azar também com alguns espanhóis, assim como a senhora da matéria.
Posso dar a minha opinião, como português "de gema" ?
Esta é uma situação que é deplorável. Pura e simplesmente não deveria ocorrer. Nunca.
A minha formação universitária é jurídica. E se há coisa que aprendi foi a dar valor às pessoas. Não consigo conceber que ainda hoje possa haver quem discrimine pessoas em função da nacionalidade, raça, sexo ou religião. No entanto sou discriminador: em função das atitudes e comportamentos.
Concordando inteiramente com o Bruno, eu entendo que, grosso modo, a percentagem de idiotas será aproximadamente igual em todos os países. E, por vezes, temos o azar de cruzar com esses idiotas na nossa vida. E se os comportamentos entre Estados devem reger-se pelo princípio da reciprocidade, isso não impede que a nível individual nos pautemos sempre por um comportamento digno, respeitador e solidário para com os outros. Eu, pelo menos tento.
Foi assim que em 2000 vi as lágrimas, e tentei consolar a senhora que fazia a limpeza do Banco onde eu trabalhava na altura. A senhora era ucraniana e tinha perdido amigos no submarino Kursk, que acabava de se afundar.
Foi assim que em 24 de Dezembro de 2011 eu e a minha esposa estivemos 2 horas a falar com a empregada do restaurante onde almoçávamos, porque era véspera de Natal e ela, brasileira, havia 4 anos que não via a família e na véspera de Natal a saudade aperta mais...
Como diz uma prima minha - brasileira, por sinal - sacanagem não tem nação! Assino por baixo.
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Como diz uma prima minha - brasileira, por sinal - sacanagem não tem nação! Assino por baixo.
Sábia demais ela!!! Gostei muito das suas palavras caro orlandosn!
Abraços!
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(...) Pessoas que agem assim existem no mundo inteiro, inclusive aqui dentro. Nós podemos dar ou não o azar de cruzar com estas pessoas. Por um acaso eu dei azar também com alguns espanhóis, assim como a senhora da matéria.
Posso dar a minha opinião, como português "de gema" ?
Esta é uma situação que é deplorável. Pura e simplesmente não deveria ocorrer. Nunca.
A minha formação universitária é jurídica. E se há coisa que aprendi foi a dar valor às pessoas. Não consigo conceber que ainda hoje possa haver quem discrimine pessoas em função da nacionalidade, raça, sexo ou religião. No entanto sou discriminador: em função das atitudes e comportamentos.
Concordando inteiramente com o Bruno, eu entendo que, grosso modo, a percentagem de idiotas será aproximadamente igual em todos os países. E, por vezes, temos o azar de cruzar com esses idiotas na nossa vida. E se os comportamentos entre Estados devem reger-se pelo princípio da reciprocidade, isso não impede que a nível individual nos pautemos sempre por um comportamento digno, respeitador e solidário para com os outros. Eu, pelo menos tento.
Foi assim que em 2000 vi as lágrimas, e tentei consolar a senhora que fazia a limpeza do Banco onde eu trabalhava na altura. A senhora era ucraniana e tinha perdido amigos no submarino Kursk, que acabava de se afundar.
Foi assim que em 24 de Dezembro de 2011 eu e a minha esposa estivemos 2 horas a falar com a empregada do restaurante onde almoçávamos, porque era véspera de Natal e ela, brasileira, havia 4 anos que não via a família e na véspera de Natal a saudade aperta mais...
Como diz uma prima minha - brasileira, por sinal - sacanagem não tem nação! Assino por baixo.
Simplesmente perfeito seus argumentos, Orlando!!
Abs
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Eu tenho muito má experiencia com esses espanhois, sem comentarios mas um povo que anda sempre em conflitos com eles propios desde a guerra civil, a ETA tambem nao podemos esperar grande coisa deles em relaçao aos estrangeiros...
A minha esposa brasileira foi recambiada de espanha por nao ter um seguro de saude com ela e pormenor ela é casada comigo e eu sou portugues.
Agora imaginem ela era a primeira vez na europa nao conhecia ninguem ela apenas ia fazer escala em espanha porque o destino final era a holanda onde eu vivo, imaginem o choque e o transtorno monetario porque ela teve de voltar naturalmente....
Por isso meus caros se viajarem para a europa nem tentem passar por espanha....
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Estou começando a mudar minha opinião sobre a Espanha!
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A minha esposa brasileira foi recambiada de espanha por nao ter um seguro de saude com ela e pormenor ela é casada comigo e eu sou portugues.
Agora imaginem ela era a primeira vez na europa nao conhecia ninguem ela apenas ia fazer escala em espanha porque o destino final era a holanda onde eu vivo, imaginem o choque e o transtorno monetario porque ela teve de voltar naturalmente....
Que raio de coisa... Eu sei que a legislação da União Europeia exige aos cidadãos de fora da UE mas residentes na UE um seguro de saúde, mas a um cidadão em trânsito ...? Para mim não faz qualquer sentido! Que situação horrível!
Eu vivo a cerca de 140 km de Espanha, que visito com alguma frequência, e de vez em quando vou passar férias para a zona de Málaga - Marbella, e levo o meu carro. Na pior das situações sou tratado tal como os espanhóis são tratados, na melhor das situações sou muito bem tratado como turista! Da ultima vez que lá estivemos, a minha mulher adoeceu e tivemos de ir para um hospital publico, onde o atendimento e a atenção que tiveram foram excepcionais, como nunca recebemos em Portugal. Mas aí, claro, somos turistas, numa zona turística...
Mas a maioria das vezes sou tratado como se fosse espanhol: eles falam comigo em espanhol, eu respondo em português, e sempre tudo correu bem. Mas verdade seja dita, nunca tive de recorrer a uma instituição oficial espanhola, exceptuando o hospital.
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Se não todos, quase todos os anos vou a Espanha.
A grande maioria das vezes como turista e fui sempre bem tratado.
Em trabalho, estive 3 meses lá destacado e como único Português integrei-me bem na equipa de espanhois. Eles até se esforçavam por falar mais devagar comigo para eu não ter dificuldades. É que os espanhois a falar entre eles é a "mil à hora".
Se calhar tive sorte, se calhar foi por ter estado na Galiza, não sei se noutras zonas teria sido diferente, o país é tão grande.
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Para nós europeus ate que nao somos mal tratados o caso muda de figura quando vem fora da europa, ai ja ouvi centenas de queixas principalmente de brasileiros... Tirando a situaçao com a minha esposa eu nunca tive nada a reclamar.