Barbear Clássico
Café Central => Cerveja, tremoços e amendoins => Topic started by: oversaturn on July 04, 2012, 11:58:46 pm
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Poema de Antonio Carvajal, poeta espanhol:
A veces el amor tiene caricias
frías, como navajas de barbero.
Cierras los ojos. Das tu cuello entero
a un peligroso filo de delicias.
Otras veces se clava como aguja
irisada de sedas en el raso
del bastidor: raso del lento ocaso
donde un cisne precoz se somorguja.
En general, adopta una manera
belicosa, de horcas y cuchillos,
de lanza en ristre o de falcón en mano.
Pero es lo más frecuente que te hiera
con ojos tan serenos y sencillos
como un arroyo fresco en el verano.
Traduzindo para português (tradução péssima, feita por mim, que não fará juz ao poema original, sorry... :-[):
Por vezes o amor tem carícias
frias, como navalhas de barbeiro.
Fechas os olhos. Entregas teu pescoço inteiro
a um perigoso gume de delícias.
Outras vezes crava-se como agulha
irisada de sedas no cetim
de um quadro: cetim do lento ocaso
onde um cisne precoce se submerge.
Em geral, adopta uma forma
belicosa, de forquilhas e facas,
de lança em riste ou de falcão na mão.
Mas é mais frequente que te fira,
com olhos tão serenos e simples,
como um riacho fresco no verão.
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LINDO!!!
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LINDO!!!
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+1!!!
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Emanuel, o poeta ;D ;D
Muito bem!
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Que maravilha!!!!!! :) :) :) :) :)
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Belo!
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Muito bonito! :)
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Bravo!
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belissimo
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Lindo!!!