Barbear Clássico
Café Central => Cerveja, tremoços e amendoins => Topic started by: romagnoli83 on August 20, 2014, 05:41:30 pm
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Caros amigos,
Leiam mais um dos absurdos de nosos políticos, para eles é mais fácil, descaracterizar nosa Língua Portuguesa, do que criar um meio de ensino decente, onde posam se criar omens com cabesas pensantes.... (me desculpem os erros de ortografia, estou tentando me adaptar a futura nova regra ??? ??? ??? ??? ???)
http://educacao.uol.com.br/noticias/2014/08/20/senado-discute-fim-do-c-ch-e-ss-na-lingua-portuguesa.htm
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O confrade parece estar a escrever castelano (oops, castelhano) :D
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Depois do acordo ortográfico, eu não duvido de mais nada. Mas eu creio que, nesse caso, exageraram. Não passa.
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Uma vergonha! Citando o Papa Francisco, é uma característica dos governos de esquerda sul-americanos valorizar as classes mais baixas, sem se esforçar para tirá-la da pobreza. No caso, há tempos o atual governo tem se esforçado para rebaixar a língua portuguesa, ao invés de alfabetizar a população. Ano passado, ou retrasado, não me recordo, houve um movimento do governo federal para proibir o que se chamou de "preconceito linguístico", ou seja, equiparar formas incorretas como "nós vai" a formas corretas como "nós vamos".
Para finalizar, lembro que o 3º presidente dos Estados Unidos, Thomas Jefferson, ao deixar o governo, gabou-se de legar um país onde qualquer pessoa seria capaz de ler Homero. Aqui, mais de duas centenas de anos depois, ainda tentamos simplificar Homero.
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Uma vergonha! Citando o Papa Francisco, é uma característica dos governos de esquerda sul-americanos valorizar as classes mais baixas, sem se esforçar para tirá-la da pobreza. No caso, há tempos o atual governo tem se esforçado para rebaixar a língua portuguesa, ao invés de alfabetizar a população. Ano passado, ou retrasado, não me recordo, houve um movimento do governo federal para proibir o que se chamou de "preconceito linguístico", ou seja, equiparar formas incorretas como "nós vai" a formas corretas como "nós vamos".
Perfeito
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Com o devido respeito pela vossas opiniões. Já defendo esta reforma faz anos. Isto sim é simplificação e racionalização da ortografia, não aquilo que se fez com o acordo ortográfico que só complicou e retirou a lógica das regras ortográficas existentes.
Para mim não faz sentido usar letras com valores diferentes, há que criar regras ortográficas e nada melhor que associar o fonema à letra e acabar com as letras mudas. Afinal, do jeito que está, qualquer pessoa que veja uma palavra desconhecida escrita não pode ter a certeza da forma correta de a pronunciar. O problema desta reforma é que as palavras homófonas passarão a ser homógrafas, gerando alguma confusão.
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Com o devido respeito pela vossas opiniões. Já defendo esta reforma faz anos. Isto sim é simplificação e racionalização da ortografia, não aquilo que se fez com o acordo ortográfico que só complicou e retirou a lógica das regras ortográficas existentes.
Para mim não faz sentido usar letras com valores diferentes, há que criar regras ortográficas e nada melhor que associar o fonema à letra e acabar com as letras mudas. Afinal, do jeito que está, qualquer pessoa que veja uma palavra desconhecida escrita não pode ter a certeza da forma correta de a pronunciar. O problema desta reforma é que as palavras homófonas passarão a ser homógrafas, gerando alguma confusão.
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E ainda acho que viajem e viagem deveriam ser escritas da mesma forma.
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Com o devido respeito pela vossas opiniões. Já defendo esta reforma faz anos. Isto sim é simplificação e racionalização da ortografia, não aquilo que se fez com o acordo ortográfico que só complicou e retirou a lógica das regras ortográficas existentes.
Para mim não faz sentido usar letras com valores diferentes, há que criar regras ortográficas e nada melhor que associar o fonema à letra e acabar com as letras mudas. Afinal, do jeito que está, qualquer pessoa que veja uma palavra desconhecida escrita não pode ter a certeza da forma correta de a pronunciar. O problema desta reforma é que as palavras homófonas passarão a ser homógrafas, gerando alguma confusão.
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E ainda acho que viajem e viagem deveriam ser escritas da mesma forma.
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Teriam que ter essas mudanças entre outras ... com um bom planejamento ficará muito bom ... caso seja feita está reforma ... acredito que não será feita de qualquer maneira ... não acredito que seja como a reportagem esta dizendo.
Eu apoio ... caso seja feita com cuidado e critérios.
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Os legisladores brasileiros tem de se preocupar com assuntos bem mais prementes, como saúde, por exemplo!
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Algumas alterações pontuais, para acompanhar o linguajar já consolidado, eu até compreendo. Mas essa reforma vai mais além, ela descaracteriza o Português e abre precedentes. Língua não se muda assim, nessa amplitude.
Daqui a pouco, vão querer também simplificar as flexões verbais, deixando semelhante ao inglês. Eu, particularmente, abomino tentativas de simplificações. Leio um texto de um escritor como Eça e sei que, dificilmente, alguém fazendo uso de outra língua mais 'racionalizada' teria tantos recursos estilísticos em mãos.
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Não se faz um idioma por decreto. Isso aí que nos querem empurrar é ideologia pura.
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Não se faz um idioma por decreto. Isso aí que nos querem empurrar é ideologia pura.
Na verdade, desde o início do século 19 já tivemos mais de dez leis que mudaram a nossa gramática /ortografia.
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Discordo totalmente de qualquer tentativa de simplificação ortográfica por decreto. Qual o objectivo? Simplificar o ensino? E alguém acredita que isso vai atrair mais falantes e/ou escritores?!?
Não entendem que a maior riqueza de uma língua reside precisamente na sua complexidade, nos vários matizes e tons proporcionados pela maior variedade possível de palavras? Só com uma língua rica podemos tentar exprimir essa pequena fracção do nosso pensamento e das nossas ideias que todos os dias tentamos ver escritas e faladas. Quanto mais variada for uma língua mais ferramentas temos à nossa disposição para transmitir o nosso pensamento. Temos é que aprender a trabalhar com a maior parte de ferramentas possível, para transmitir e compreender ainda mais ideias.
Sobre o problema em causa, já pensaram que essas diferentes formas de escrita indicam a origem das palavras e que modificar a sua grafia significa descartar totalmente a sua etimologia? Nesse caso, como se aprendem os significados dessas novas palavras? Decorando-as? Mas isso não vai contra o objectivo sagrado da simplificação do ensino?
Quando vejo estas ideias peregrinas de simplificação da Língua não posso deixar de me lembrar de George Orwell em "1984", em que a Polícia do Pensamento decide acabar com algumas palavras e criar outras novas com o objectivo de eliminar as ideias contrárias às do Estado...
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Na verdade, desde o início do século 19 já tivemos mais de dez leis que mudaram a nossa gramática /ortografia.
Não quis dizer que esta investida atual seja algo inédito. Está aí o malsinado acordo ortográfico para provar o contrário.
Eu acredito que fazer idioma por decreto mutila a língua, ao invés de aprimorá-la. E está aí, de novo, o malsinado acordo ortográfico, desta vez como prova favorável ao que digo. Só criou confusão e estabeleceu regras de ortografia que precisam ser decoradas, pois não podem ser compreendidas, como bem explicou o Latherão.
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Vamos ver como ficaria:
o fabricante de linguisa fez um pato com o produtor de caxasa para eztabeleserem um novo negósio.
o omem que conserta carros foi ao conserto de múzica.
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Vamos ver como ficaria:
o fabricante de linguisa fez um pato com o produtor de caxasa para eztabeleserem um novo negósio.
o omem que conserta carros foi ao conserto de múzica.
É, de fato, algumas construções ficam bem estranhas.
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Hmmm dentro em pouco estaremos escrevendo como Tarzan....
"Mim vai"...
A educação nacional foi substituída por doutrinação política nas escolas primárias e secundárias. Por vezes ao trocar mensagens com outros, recebo as pérolas: "Vou reZistrar", "Eu estar doente", "Vai fulano mais eu", "Está comingo", "Isto é para me" -Este último caso foi o mais interessante... Uma pessoa advertiu a cidadã sobre o uso incorreto e a confusão que ela fazia entre o "mim" e o "me" e a pessoa entendeu que era para se utilizar o ME desta forma.
Certa feita, vi em uma troca de mensagens entre professores - um dos quais conheço - parabenizando um professor por seu aniversário, que continha a seguinte frase: "...doutrinando a criançada..." O resto da conversa versava sobre politicagem.
Lembro da boa época em que ao se entrar em uma casa, mesmo em uma simples, exibia-se com orgulho, na estante da sala uma enciclopédia. E em grande parte, via-se uma Lello Universal, Conhecer, Grolier, etc. O que temos hoje? Na América latina o BR é o país com o menor hábito de leitura. E inventa-se o termo "analfabeto funcional". Uma pessoa que sabe ler, mas não compreende um texto. Porém uma pessoa assim também não saberá expor por escrito ou verbalmente simples ideias, quanto mais uma abstração ou um conceito complexo e muito menos compreender algo sútil. O único interesse do populismo que grassa hoje é criar uma massa de ignorantes que poderá ser facilmente manobrável. Dando-lhes pão e circo, para os manter na "linha". Não há mais incentivo a disciplina e a ordem, ao respeito filial, ao fortalecimento do caráter e do respeito a lei e ao civismo. É lamentável. :-[
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Os legisladores brasileiros tem de se preocupar com assuntos bem mais prementes, como saúde, por exemplo!
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Uma vergonha! Citando o Papa Francisco, é uma característica dos governos de esquerda sul-americanos valorizar as classes mais baixas, sem se esforçar para tirá-la da pobreza. No caso, há tempos o atual governo tem se esforçado para rebaixar a língua portuguesa, ao invés de alfabetizar a população. Ano passado, ou retrasado, não me recordo, houve um movimento do governo federal para proibir o que se chamou de "preconceito linguístico", ou seja, equiparar formas incorretas como "nós vai" a formas corretas como "nós vamos".
Para finalizar, lembro que o 3º presidente dos Estados Unidos, Thomas Jefferson, ao deixar o governo, gabou-se de legar um país onde qualquer pessoa seria capaz de ler Homero. Aqui, mais de duas centenas de anos depois, ainda tentamos simplificar Homero.
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Projeto típico da falta de idéias no Congresso brasileiro. Deveriam discutir projetos para implementação de políticas públicas com vistas a dar uma a melhor das condição de vida para a população, como por exemplo, educação e saúde.
O que existe no Legislativo nacional é uma pauta de votações quase que exclusiva de projetos de interesse do governo. E a moeda de troca é a liberação de dinheiro do orçamento para as emendas parlamentares.
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O idioma russo já faz isso há muitos anos, utilizando o alfabeto mais perfeito já inventado, o cirílico... Se a reforma visa simplificar, SEJA BEM VINDA!!!!