Barbear Clássico
Café Central => Literatura => Topic started by: nunogrl on January 23, 2014, 01:40:21 pm
-
Este livro foi-me indicado devido a conter muitas referências ao barbear - como é natural nos registos militares.
Sinceramente não tive oportunidade de ler. disponibilizo a versão em PDF do mesmo:
Memorias-Sargento-Milicias-Manuel-Antonio-Almeida.pdf (https://dl.dropboxusercontent.com/u/5468359/livrosBC/Memorias-Sargento-Milicias-Manuel-Antonio-Almeida.pdf)
Memórias de um sargento de milícias é um romance de Manuel Antônio de Almeida. Foi publicado originalmente em folhetins no Correio Mercantil do Rio de Janeiro, entre 1852 e 1853, anonimamente. O livro foi publicado em 1854 e no lugar do autor constava "um brasileiro".
A narrativa de Memórias de um sargento de milícias, de estilo jornalístico e direto, incorpora a linguagem das ruas, classes média e baixa, fugindo aos padrões românticos da época, onde os romances retratavam os ambientes aristocráticos. A experiência de ter tido uma infância pobre contribuiu para que Manuel Antônio de Almeida desenvolvesse a sua obra.
Destaca-se, ao lado de O filho do pescador de Antônio Gonçalves Teixeira e Sousa e A moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo, entre as primeiras produções românticas da literatura brasileira.
(http://torralivros.loja2.com.br/img/e2f94a263618b751791e8f3e81f5e86a.jpg)
Versão em banda desenhada / quadrinho
(http://4.bp.blogspot.com/_PLow_XrFsQA/SwsKsNnmyDI/AAAAAAAAAZM/sf_J-tu8Vqw/s400/mempg07bx.jpg)
"Umas vezes sentado na loja divertia-se em fazer caretas aos fregueses quando estes se
estavam barbeando. Uns enfureciam-se, outros riam sem querer; do que resultava que saíam muitas
vezes com a cara cortada, com grande prazer do menino e descrédito do padrinho. Outras vezes
escondia em algum canto a mais afiada navalha do padrinho, e o freguês levava por muito tempo
com a cara cheia de sabão mordendo-se de impaciência enquanto este a procurava; ele ria-se furtiva
e malignamente. Não parava em casa coisa alguma por muito tempo inteira; fazia andar tudo numa
poeira; pelos quintais atirava pedras aos telhados dos vizinhos; sentado à porta da rua, entendia com
quem passava e com quem estava pelas janelas, de maneira que ninguém por ali gostava dele."
-
Intressante... :)
-
Essa versão em HQ parece legal! Onde viste, Nuno?
-
Um clássico! Essa versão em quadrinhos nunca vi, parece simpática.
-
Esta leitura é muito interessante, já fiz o download ;)
-
Gostei!
Obrigado!
:)