A Sheaffer sempre procurou a excelência técnica em suas canetas. Outros fabricantes como a Parker, procuravam a excelência pela simplicidade de projeto... A Sheaffer em contrapartida, procurava projetos cada vez mais desafiantes.
Os modelos mais antigos da Sheaffer, utilizavam uma ALAVANCA que ao ser acionada, pressionava o saco de tinta interno. Mais tarde, lançaram o sistema a VÁCUO, onde um êmbolo era totalmente puxado e quando pressionado de volta, fazia vácuo atrás de si. Ao chegar no fim do curso, a câmara frontal se comunicava com a traseira. Esse vácuo puxava a tinta para dentro da caneta.
No passo seguinte, veio o sistema TOUCHDOWN, que consistia de um saco de tinta pressionado pneumaticamente... Um êmbolo era puxado para trás. Ao ser empurrado, pressionava o saco de tinta pois a câmara era hermética. Ao chegar no final do curso, um orifício era aberto equalizado a pressão interna e externa, o saco voltava a se expandir sugando a tinta.
Como evolução do touchdown, veio finalmente o sistema SNORKEL. Funcionava da mesma forma que o touchdown, mas tinha uma sofisticação... Ao desrosquear o manípulo do êmbolo, um tubo saía de dentro do alimentador da pena. O êmbolo era então puxado pra trás. Apenas uma ponta do tubo precisava ser mergulhada na tinta. Ao pressionar o êmbolo, a tinta era sugada pelo tubo. Dessa forma, não era necessário mergulhar a pena na tinta e a caneta ficava sempre limpa...
Na foto, uma Sheaffer PFM III com o êmbolo distendido e o snorkel à vista...
