Nova gama de produtos Cella

[Zeri]

Só gostaria que pensassem um pouco mais no mercado nacional e fossem mais competitivos face aos players do costume, Niveas, Prorasos, Palmolives e afins.

Nem mais. Em Portugal existe a péssima mania de que se se produz um produto com qualidade tem que ser caro, quase ao nível de produto de luxo. Basta ver a indústria do calçado, vestuário entre outras "de qualidade". E não venham com a conversa do costume de que se trata de produção reduzida (mentira) e que o artigo tem qualidade, logo não se pode vender barato. Era mais fácil assumir o seu target e dizer que produzem para exportar para os países ricos e que não querem nada com o mercado nacional. Basta ver neste mundo do BC que existem montes de produtos de grande qualidade a preços comparativamente em conta. E dessa forma duram anos e anos o ativo. A maior parte dos negócios tugas duram meia dúzia de anos e depois kaput... é a velha máxima portuguesa do "querer ganhar tudo de uma só vez"...

Está no sangue, é cultural ...lool.

[oversaturn]

Por um lado, compreendo a aposta no mercado externo. O mercado nacional é diminuto. Se empresas como a Ach. Brito não tivessem apostado na exportação, há muito que tinham desaparecido. A Confiança quase desapareceu assim.

Por outro lado, custa ver o mercado nacional dominado por marcas estrangeiras quando temos cá produtos com qualidade. É caso para perguntar "E o povo, pá?!?!?"

[Benoit86]

Se eu tiver numa prateleira um Veleiro e um Palmolive, escolho o Veleiro sem pensar duas vezes.
Agora, não me venham cobrar 4€  e  meio por um Veleiro ou Top Secret quando os compro a menos de 3€.

[NoName]

Se eu tiver numa prateleira um Veleiro e um Palmolive, escolho o Veleiro sem pensar duas vezes.
Agora, não me venham cobrar 4€  e  meio por um Veleiro ou Top Secret quando os compro a menos de 3€.

Era o que eu queria dizer ... o pior nem
era os 4 euros ... o pior é que nós , nem
os vemos nas prateleiras . Agora até o
Lavanda parece que vai findar , seguindo a linha do Viamen.
Palmolive , Nivea , Denim e pouco mais.


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[Benoit86]

Era o que eu queria dizer ... o pior nem
era os 4 euros ... o pior é que nós , nem
os vemos nas prateleiras . Agora até o
Lavanda parece que vai findar , seguindo a linha do Viamen.
Palmolive , Nivea , Denim e pouco mais.


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Ainda bem que me avisas, pois tenho de fazer um pequeno stock de Lavanda.
Nunca cheguei a compreender o que aconteceu com o Viamen!!!Vendia-se que parecia pão.Não durava uma semana nas prateleiras. Alguém recebeu uma justificação?E já agora, o porquê de desaparecer o Lavanda?

[mc]

Nem mais. Em Portugal existe a péssima mania de que se se produz um produto com qualidade tem que ser caro, quase ao nível de produto de luxo. Basta ver a indústria do calçado, vestuário entre outras "de qualidade". E não venham com a conversa do costume de que se trata de produção reduzida (mentira) e que o artigo tem qualidade, logo não se pode vender barato. Era mais fácil assumir o seu target e dizer que produzem para exportar para os países ricos e que não querem nada com o mercado nacional. Basta ver neste mundo do BC que existem montes de produtos de grande qualidade a preços comparativamente em conta. E dessa forma duram anos e anos o ativo. A maior parte dos negócios tugas duram meia dúzia de anos e depois kaput... é a velha máxima portuguesa do "querer ganhar tudo de uma só vez"...

Está no sangue, é cultural ...lool.

Zeri,
Tens razão em muita coisa, mas não é bem assim.
Vou dar um exemplo.
Tenho um amigo que tem uma fábrica de calçado de senhora.
A encomenda minima são 100.000 pares.
Para esse número cada par de botas de inverno que ele confecciona tem um preço de fabrico de 130/150 euros.
Só exporta para os Estados Unidos onde cada par é vendido por 1.000/1.200 dólares.
Bom produto é caro, melhor, mesmo muito caro, para o comum dos portugueses, infelizmente.

[Zeri]

Percebo perfeitamente mc mas aí já estamos a falar de produtos de luxo, independentemente do custo de fabrico. E estamos todos a chegar à mesma conclusão... entre o custo real e o preço final há muita gente a querer ganhá-lo todo...
tipo: produto a 150€, em determinadas marcas quando entra no fim de saldos, muitas vezes estão com 70% de desconto..... pera lá: > .... E certamente ainda têm margem de lucro....
E o povo pá?, certo Oversaturn?

[NoName]

Ainda bem que me avisas, pois tenho de fazer um pequeno stock de Lavanda.
Nunca cheguei a compreender o que aconteceu com o Viamen!!!Vendia-se que parecia pão.Não durava uma semana nas prateleiras. Alguém recebeu uma justificação?E já agora, o porquê de desaparecer o Lavanda?

Não devia de ser tão lucrativo como vender os suspeitos do costume.
Num Nivea ou Denim ,se calhar ganham
mais uns trocos.

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[mc]

Percebo perfeitamente mc mas aí já estamos a falar de produtos de luxo, independentemente do custo de fabrico. E estamos todos a chegar à mesma conclusão... entre o custo real e o preço final há muita gente a querer ganhá-lo todo...
tipo: produto a 150€, em determinadas marcas quando entra no fim de saldos, muitas vezes estão com 70% de desconto..... pera lá: > .... E certamente ainda têm margem de lucro....
E o povo pá?, certo Oversaturn?

...e a cosmétoica, perfumes, etc., pela legislação protuguesa são produtos de luxo, e taxados como tal.
do preço, para aí emtade são impostos.
Nota: as botas a que me referi não são de luxo, sãoboas, mas nem andam pertom de serem de luxo no mercado americno.
agora há uma questão: o preço é aquele, se o comprador quiser baixar o preço tem de escolher outra fivela, ou outra palmilha, ou outro acessório, ou outra pele.
uma vez feito o preço de fabrico + margem de lucro, não há regateio à portuguesa (e mais à marroquino) , é fixo.

[Zeri]

Enfim... pelos vistos somos país de pobres com gostos de ricos

[mc]

Se ainda fosse só isso.
Eu tenho dermatite crónica, na zona do nariz e arredores.
É incurável (felizmente tenho andado muito bem, mas o verão também ajuda) e vou sempre que a coisa se agrava à dermatologista.
Os produtos que tenho de usar são considerados como cosmética (apesar de se poder dizer cosmética médica) pelo que nem sequer são comparticipados pela segurança social.


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[Zeri]

Já para não falar disso... país de pobres com doenças de ricos  
Entendo bem o que queres dizer.  Lá está, uma vez mais, como diria o Falâncio: "E o povo, pá?"
O interesse dos portugueses fica sempre para segundo plano. Mas para fora fazemos das tripas coração para fazer bonitos...