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Poema sobre barbear.
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hg.neto:
Esses dias, procurando coisas novas sobre barba no google, me deparei com um poema sobre barbear. Não sei se é velho conhecido dos senhores, de repente foi feito por um membro do fórum.
Aí vai:
THE ART OF SHAVING
Quando eu era um rapazola,
Barbeava-me apressado, displicente,
Mal sabia eu que, dentre os petrechos para tanto,
Havia o pincel com pêlos de texugo.
Hoje, os vapores me abrem os poros da pele,
A lâmina é sempre afiada, constantemente substituída,
O barbear é lento, calmo, porém rigoroso e ritmado,
E há sempre cosméticos que esfoliam, suavizam, acalmam.
Se tens tu uma bela barba, cultive-a.
Mas se fores rapar a cara, faça-o com tempo.
O barbear sempre diferencia o Aristocrata do Pelintra.
Eu nunca vi um texugo, mas sei que eles existem,
E que dão os melhores pincéis, pois, há coisas de sabença mais antiga.
Que não são aprendidas, somente sabidas e consabidas.
Rogério Gaspari Coelho, São Paulo - SP - Brasil
O mais interessante de tudo é que ele remete ao barbear clássico e não ao chavão espuma enlatada gillette + mach 3.
E tenho dito.
Abraços
nunogrl:
Olá
Não respondi mais cedo, porque estas coisas têm de ser lidas com calma.
Por acaso não conhecia.
O senhor conseguiu transmitir num poema estes pequenos nadas que compôem o barbear.
Acho que todos aqui percebemos as sensações que o poeta descreve.
abraço
Nuno
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