Hoje sim!

[Ovomaltine]

Não acho o Rubens Barrichello tão injustiçado assim. Não estou dizendo que o cara não é gente fina ou que é um fracassado... longe disso... Mas compreendo (e até certo ponto compartilho) a decepção que os brasileiros tiveram com ele. Basta lembrar da frase que dá título ao tópico. "Hoje não, hoje sim" foi a narração de uma ultrapassagem permitida pelo Barrichello em favor do Schumacher, a metros da linha de chegada. Não sou ingênuo de pensar que essas combinações não acontecem na F1 e até por isso não aprecio o esporte em questão, mas é realmente decepcionante. Imagine ver essa corrida ao lado de um filho, sobrinho ou outra criança qualquer? Como explicar essa conduta sem desconstituir valores morais?

[Dude]

Sempre que o alemão saía da corrida, Barrichello brilhava. Havia, sem dúvida alguma, um certo favorecimento naquela equipe, não era apenas superioridade técnica do alemão.

E, francamente, um piloto que ganha um campeonato batendo seu carro propositalmente no adversário não deveria ser endeusado.  Foi contra o Damon Hill, quem lembra? (nessa mesma corrida, Barrichello, com um carro medíocre, passou várias voltas segurando Mansell em quarto)

[Gago]

Não acho o Rubens Barrichello tão injustiçado assim. Não estou dizendo que o cara não é gente fina ou que é um fracassado... longe disso... Mas compreendo (e até certo ponto compartilho) a decepção que os brasileiros tiveram com ele. Basta lembrar da frase que dá título ao tópico. "Hoje não, hoje sim" foi a narração de uma ultrapassagem permitida pelo Barrichello em favor do Schumacher, a metros da linha de chegada. Não sou ingênuo de pensar que essas combinações não acontecem na F1 e até por isso não aprecio o esporte em questão, mas é realmente decepcionante. Imagine ver essa corrida ao lado de um filho, sobrinho ou outra criança qualquer? Como explicar essa conduta sem desconstituir valores morais?

Acontecem até hoje, com certeza! E o "Alonso is faster than you"?

 A FIA inclusive está cada vez MAIS caxias com as mensagens de rádio e monitora a parada toda justamente para tentar coagir isso. Tudo bem que é meio besta, porque você pode combinar com o piloto coisas esdrúxulas como " O lince está no desfiladeiro" previamente, que o piloto vai saber o que fazer. Bastava PUNIR, enfiar uma trosoba gigantesca na Ferrari naquela época, e a partir de então a coisa seria diferente.

O problema no papo do "Hoje não", ao meu ver, é este; A gente fica chateado com o Rubens porque cedeu a vitória que ele merecia, e não com a FERRARI, que é a verdadeira culpada, ou com o Schumacher que aceitou isso!

Eu não sou hipócrita e dizer que eu NÃO faria a mesma coisa. Se eu estou pilotando na Ferrari, na crista da onda, ganhando meus milhões, e me mandam deixar o Schumi passar... sei não em? A gente não sabe o que acontece com contratos e o que mais nos bastidores... e numa questão de segundos o cara tomou uma decisão, talvez com medo de se dar mal com seu empregador. Embora eu concorde que este seja o ponto baixo da carreira do Rubens, certamente invertemos totalmente os valores do problema ao longo dos anos, e escolhemos fazer chacota da vítima e não do réu.

E por sinal acho que fui o único, ao longo dos anos, que pensa que no meio disto tudo o Barrichello ainda sacaneou todo mundo, freando bruscamente para o alemão passar e escancarando a situação para quem quisesse ver.

Sempre que o alemão saía da corrida, Barrichello brilhava. Havia, sem dúvida alguma, um certo favorecimento naquela equipe, não era apenas superioridade técnica do alemão.

E, francamente, um piloto que ganha um campeonato batendo seu carro propositalmente no adversário não deveria ser endeusado.  Foi contra o Damon Hill, quem lembra? (nessa mesma corrida, Barrichello, com um carro medíocre, passou várias voltas segurando Mansell em quarto)

Eu não acho que a Ferrari necessariamente sacaneava deliberadamente o Rubens e ajudava o alemão. Não faz sentido você pagar um piloto do calibre que o Rubens já tinha, só para fazer pouco caso dele. Aí mais valia contratar um zé-mané qualquer para ocupar o segundo carro.
Para mim a coisa é mais simples; na dúvida apostavam no cara que já era campeão.

E sobre o lance do jogar o carro em cima, Schumi não fez isso apenas com Hill, mas com Villeneuve também. em Jerez/97. Só que nesta ele se deu mal; foi parar na brita e de lá não saiu, já Jacques seguiu em frente e chegou em terceiro.

<a href="http://www.youtube.com/watch?v=jJJZBgNK7FA" target="_blank">http://www.youtube.com/watch?v=jJJZBgNK7FA</a>

Mas também não podemos ser bobos. Ayrton ganhou um título mundial jogando a Mclaren pra cima da Ferrari de Prost, que dois anos antes colidiu num lance altamente polêmico com Ayrton numa chicane de Suzuka e faturou o título.

Esporte de competição é isso; não tem só momentos bonitos e de fair-play.

[carraro]

O que Senna fez com Prost foi, simplesmente, dar o troco na mesma moeda; e o fez acintosamente, para que todos vissem e não tivessem dúvida do seu intento.

O dia do "hoje não, hoje sim" é um dia maldito na F1, que eu gostaria de esquecer. O Gago tem razão: claro que havia cláusula contratual obrigando a Ferrari e o Rubinho a assegurarem a preferência absoluta do Schumacher em tudo, até para beber o copo d'água mais gelado. Se a Ferrari não concordasse, o maior ganhador de títulos de todos os tempos iria para outro time e levaria consigo milhões de dólares em patrocínios. Se o Rúbens não aceitasse, não seria contratado pela Ferrari. Simples.

E, sim, o Rubinho entregou a posição através de uma manobra acintosa, para deixar claro que ele venceu a corrida e que foi obrigado a ceder a posição. Aquilo foi uma grande desmoralização para a equipe e para o beneficiário. Foi o único ato de resistência e dignidade que cabia à vítima. Bem... ele poderia desobedecer.. e sepultar sua carreira.

[JLTG]

Uma pane no rádio bem que poderia ter ocorrido!

[edulpj]

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Eu não acho que a Ferrari necessariamente sacaneava deliberadamente o Rubens e ajudava o alemão. Não faz sentido você pagar um piloto do calibre que o Rubens já tinha, só para fazer pouco caso dele. Aí mais valia contratar um zé-mané qualquer para ocupar o segundo carro.
Para mim a coisa é mais simples; na dúvida apostavam no cara que já era campeão.
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A Ferrari já havia tentado a fórmula do ZéMané antes... E o zémané tinha nome... Era o irlandês Eddie Irvine , que algum tempo antes (1999) quase foi campeão quando Schumacher quebrou a perna no acidente em Silverstone. Com Schumacher no estaleiro, Irvine tornou-se o primeiro piloto "de facto" na Ferrari. Na última prova do campeonato, Schumacher ainda tentou ajudá-lo, mas a incompetência do irlandês era tão grande que ele acabou vice.

A contratação de Barrichello pela Ferrari, foi obra do próprio alemão, principalmente depois de tomar a histórica tesoura em Magny-Cours também no ano de 1999, quando Barrichello ao volante da fraca Stewart, conseguiu retomar uma posição que Schumacher havia acabado de adquirir. Uma das melhores maneiras de neutralizar um adversário na F1, é trazê-lo para a sua equipe e torná-lo seu segundo piloto.

Essa manobra, funcionou perfeitamente na Ferrari, que nunca teve a capacidade de gerenciar a competição entre seus dois pilotos como a McLaren, a Williams e hoje a Red Bull fizeram/fazem. Equipes do tipo da Ferrari, sempre serão um palco onde há um protagonista e um coadjuvante-escada pra poder montar a pantomima...

[edulpj]

Não acho o Rubens Barrichello tão injustiçado assim. Não estou dizendo que o cara não é gente fina ou que é um fracassado... longe disso... Mas compreendo (e até certo ponto compartilho) a decepção que os brasileiros tiveram com ele. Basta lembrar da frase que dá título ao tópico. "Hoje não, hoje sim" foi a narração de uma ultrapassagem permitida pelo Barrichello em favor do Schumacher, a metros da linha de chegada. Não sou ingênuo de pensar que essas combinações não acontecem na F1 e até por isso não aprecio o esporte em questão, mas é realmente decepcionante. Imagine ver essa corrida ao lado de um filho, sobrinho ou outra criança qualquer? Como explicar essa conduta sem desconstituir valores morais?

Eu não imagino... Eu assisti a essa corrida junto com meus filhos, que tinham na época 11 e 7 anos... O mais velho, que amava F1, ficou TRÊS ANOS sem assistir às corridas... O mais novo, diz até hoje que começou a entender o mundo como ele é, naquela corrida...

[carraro]

Já que o tema são as vigarices da F1, vamos recordar o "acidente" do Nelsinho Piquet, que rendeu punição violenta para todos, menos para o beneficiário, que saiu do episódio ileso e quase oculto.

[JLTG]

A punição do Nelsinho foi ter sua carreira acabada na F1. Para sempre! Alonso e Renault saíram de boa! É pouco ou querem mais?

[carraro]

Alonso não sofreu, sequer, uma contestação moral.

[edulpj]

Costumo dizer, que F1 não é concurso de caráter... Se fosse, não seria necessário colocar os carros na pista...

Mas fico profundamente chateado, quando um mau-caráter como Fernando Alonso triunfa na F1. Quando um mau-caráter triunfa no esporte, ele EMPUTECE o esporte.

Não existe um bom-caráter completo, afinal, são seres humanos... Mas gente que não tem freios morais para - por exemplo - arremessar seu veículo contra o adversário na intenção de tirá-lo do combate, não deveria nunca, de forma alguma ser merecedor de um triunfo...

[Gago]

Alonso não sofreu, sequer, uma contestação moral.

Pois é!!!

Alonso é bom piloto, disso não é preciso discutir. Mas não é nada de mais! É um cara "bom" que sempre teve um baita empresário por trás. Quando teve um carro superior à qualquer outro naquela Renault, ganhou. E de lá pra cá? Bota esse espanhol na dificuldade e ele some, inventa as mais mirabolantes desculpas...

E no episódio "Singapuragate" só o nelsinho se f¨%$#@!. Ou seja; tal como foi com o Rubens, a vítima ficou com todos os ônus, mas os mandantes do crime escaparam ilesos!

Costumo dizer, que F1 não é concurso de caráter... Se fosse, não seria necessário colocar os carros na pista...

Mas fico profundamente chateado, quando um mau-caráter como Fernando Alonso triunfa na F1. Quando um mau-caráter triunfa no esporte, ele EMPUTECE o esporte.

Não existe um bom-caráter completo, afinal, são seres humanos... Mas gente que não tem freios morais para - por exemplo - arremessar seu veículo contra o adversário na intenção de tirá-lo do combate, não deveria nunca, de forma alguma ser merecedor de um triunfo...

Subscrevo!

[carraro]

Não considero que Nelsinho seja vítima naquilo. Foi tão mau-caráter quanto o Alonso. Causar um "acidente" para encerrar a prova é diferente de ceder posição em jogo de equipe; primeiro porque arrisca a vida e a saúde de todos os pilotos, trabalhadores e espectadores que  estão no autódromo; segundo porque impede o adversário de disputar. Quero dizer: não adianta Schumacher e Rúbens combinarem qual deles será o vencedor, se Hamilton correr mais que ambos; enfim, o adversário só depende de si para sobressair-se ao jogo de equipe. Mas, se fecham a pista, estão matando a disputa.

E o Nelsinho não só podia, como devia, recusar-se a participar de tal empreitada, além de denunciá-la às autoridades do esporte. 

[JLTG]

E o Nelsinho não só podia, como devia, recusar-se a participar de tal empreitada, além de denunciá-la às autoridades do esporte.

O que terá passado na cabecinha oca desse guri de m&%$@? Não julgo a pessoa mas a atitude foi de muita imaturidade! Se tivesse consultado o pai, a coisa tinha fervido! Ah, tinha!

[cegadede]

O que terá passado na cabecinha oca desse guri de m&%$@? Não julgo a pessoa mas a atitude foi de muita imaturidade! Se tivesse consultado o pai, a coisa tinha fervido! Ah, tinha!

Definitivamente não conheces o caráter do pai.