Não acho o Rubens Barrichello tão injustiçado assim. Não estou dizendo que o cara não é gente fina ou que é um fracassado... longe disso... Mas compreendo (e até certo ponto compartilho) a decepção que os brasileiros tiveram com ele. Basta lembrar da frase que dá título ao tópico. "Hoje não, hoje sim" foi a narração de uma ultrapassagem permitida pelo Barrichello em favor do Schumacher, a metros da linha de chegada. Não sou ingênuo de pensar que essas combinações não acontecem na F1 e até por isso não aprecio o esporte em questão, mas é realmente decepcionante. Imagine ver essa corrida ao lado de um filho, sobrinho ou outra criança qualquer? Como explicar essa conduta sem desconstituir valores morais?
Sempre que o alemão saía da corrida, Barrichello brilhava. Havia, sem dúvida alguma, um certo favorecimento naquela equipe, não era apenas superioridade técnica do alemão.E, francamente, um piloto que ganha um campeonato batendo seu carro propositalmente no adversário não deveria ser endeusado. Foi contra o Damon Hill, quem lembra? (nessa mesma corrida, Barrichello, com um carro medíocre, passou várias voltas segurando Mansell em quarto)
...........................Eu não acho que a Ferrari necessariamente sacaneava deliberadamente o Rubens e ajudava o alemão. Não faz sentido você pagar um piloto do calibre que o Rubens já tinha, só para fazer pouco caso dele. Aí mais valia contratar um zé-mané qualquer para ocupar o segundo carro.Para mim a coisa é mais simples; na dúvida apostavam no cara que já era campeão. ..............................................
Alonso não sofreu, sequer, uma contestação moral.
Costumo dizer, que F1 não é concurso de caráter... Se fosse, não seria necessário colocar os carros na pista...Mas fico profundamente chateado, quando um mau-caráter como Fernando Alonso triunfa na F1. Quando um mau-caráter triunfa no esporte, ele EMPUTECE o esporte.Não existe um bom-caráter completo, afinal, são seres humanos... Mas gente que não tem freios morais para - por exemplo - arremessar seu veículo contra o adversário na intenção de tirá-lo do combate, não deveria nunca, de forma alguma ser merecedor de um triunfo...
E o Nelsinho não só podia, como devia, recusar-se a participar de tal empreitada, além de denunciá-la às autoridades do esporte.
O que terá passado na cabecinha oca desse guri de m&%$@? Não julgo a pessoa mas a atitude foi de muita imaturidade! Se tivesse consultado o pai, a coisa tinha fervido! Ah, tinha!