Esta história passou-se na Beira Baixa, mais precisamente no Salvador, aqui há uns 3 meses atrás.
Estava eu a passar uns dias na casa dos sogros, a ajudar no seu restauro para ser mais exacto, com a pequenota a correr pelo campo, a brincar na terra e a mexer nos arbustos e nas árvores, a fugir dos insectos, feliz da vida.
A minha sogra e a sua irmã, entre arrumações e a deitar coisas velhas fora, depararam-se com uns certos artigos pertencentes ao seu pai, cuidadosamente embrulhados num pano. Sabendo que era de meu interesse, decidiram oferecer-me o seguinte:

Pois bem, o muito estimado material de barba do seu pai, que ali estava guardado há pelo menos 20 anos sem ser usado, que nem sei quando terá sido comprado, assim me veio para às mãos. A máquina, uma Gillete Slimtwist de cabo azul escuro (na foto mais verde e castanho do que outra coisa), sem numeração, que me parece de acordo com a minha pesquisa ser de 1968 ou 1969. Tinha uma lâmina inserida, e estava cheia de porcaria, que saiu sem grandes problemas com água quente e detergente de loiça, e uma escovagem.
O seu estado de conservação está muito bom, apenas com amrcas da idade e do uso. Qualquer dia vai levar uma polidela.
Quanto ao pincel, a tinta estava a estalar, e assim que lhe peguei saltou logo um pedaço. Guardei-o com cuidado e antes de mais dei-lhe uma camada de verniz maritimo. Ainda vai ter que levar outra, mas de qualquer forma já deu para o limpar. Largou muito pó e várias mudas de água escura, com um cheiro de quem está arrumado há mais de 20 anos.
Por último, as lâminas, ainda tem umas 3 novas, embrulhadas, e uma sem papel, nova também, de que não tenho foto, por esquecimento, mas assim que puder coloco aqui.
Bom, chega de conversa, e vamos às fotos do estado actual:






