Um bom amigo meu, sabendo do meu gosto por estes apetrechos, informou-me que tinha lá em casa uma navalha.
Pouco me sabia dizer acerca dela, a não ser que tinha caixa e que pertencera ao pai dele. E que queria que eu ficasse com ela, pois preferia oferecê-la a quem a estimasse do que vendê-la por aí.
O outro dia veio ter comigo e entregou-me isto: uma Dovo Burg Braf que, aparte alguns riscos na lâmina e umas manchas de óleo (nada que um polimento ali não resolva), me parece em excelentes condições de utilização.

Além da Dovo, veio outra surpresa: uma sueca de Eskilstuna, EDV Neiström Nº 62

que segundo ele, pertenceu ao avô. Está a necessitar de um pouco mais de atenção, alguma oxidação e manchas de óleo velho, o cabo não sei se valerá a pena manter, mas nada que não seja recuperável para colocar a uso.