Fumos

[Stützel]

Isto.

Passa-se meses sem eu pegar num charuto. Não sinto vício ou qualquer coisa do género, por isso considero este hobby bem diferente do processo de fumar regularmente cigarros.

Para além disso, podemos comparar a temática charutos vs. cigarros como o barbear clássico vs moderno: o primeiro permite um tratamento luxuoso onde o tempo gasto é bem empregue e todo processo é um prazer, ao passo que o segundo serve exclusivamente para atingir rapidamente e sem grande prazer um objectivo.

Perfeito, eu já estou um bom tempo sem degustar um charuto, pois estou sem o tempo que ele merece, e sentir todo o prazer da harmonização com uma boa bebida.

[Rui Alexandre]

 Dos ultimos charutos que fumei destaco o Hondurenho Alec Bradley Plensado, este charuto tem tabaco da Nicaragua e sementes de tabaco de Cuba, é a ultima tentaçãa. tambem gostei bastante do Flor de las Antilhas Toro, este ultimo já é mais suave. Ambos já foram considerados charutos do ano (2011 e 2012 respectivamente)

[lamina]

In illo tempore    lembro-me de ter fumado uns charutos brasileiros até bem interessantes, uns Churchill Alonso Menendez bem "entroncados"  e uns "Sandes" (pode?    ) com uma anilha verde. Cumpriam, aliás o Churchill era excelente, e no preço não eram "cohibianos"... 

[Nuno Sá]

 Trago-vos hoje dois aromáticos que aprecio muito o Van Halteren Black and Bright e o Black Vanilla da Planta feitos na Alemanha, mas ambos de mistura tipo Dinamarquesa. O primeiro tem um intenso aroma a cereja que permanece em toda a degustação e o segundo é auto-explicativo e o efeito no fumo é o mesmo.

 

 O whisky foi o que bebi quando fumei hoje o Black Vanilla e vai muito bem com todos os tipo de tabacos para cachimbo.

 Os cachimbos são um Tom Spanu, que tem o que parece uma quilha descentrada e é um dos mais belos que tenho. O seugundo é um DB feito de encomenda para o Clube do Cahimbo de Portugal a quando da 3º Taça Ibérica de fumada lenta, É um cachimbo espesso e bom para quando se puxa muito porque não aquece o fornilho muito depressa.

[Stützel]

In illo tempore    lembro-me de ter fumado uns charutos brasileiros até bem interessantes, uns Churchill Alonso Menendez bem "entroncados"  e uns "Sandes" (pode?    ) com uma anilha verde. Cumpriam, aliás o Churchill era excelente, e no preço não eram "cohibianos"... 

O Alonso Menendez, não perde nada mesmo para os cubanos nas suas devidas distinções, e a historia deste grande mestre não nega, também temos o Damatta e o Dona Flor.

[Nuno Sá]

 Os tabacos da América do Sul estão em um nível muito alto de qualidade e os aromas acabam muitas vezes por ser mais variados e agradáveis que os Cubanos.

[Stützel]

Os tabacos da América do Sul estão em um nível muito alto de qualidade e os aromas acabam muitas vezes por ser mais variados e agradáveis que os Cubanos.

Exato!! Mas nossas nuances, muitas das vezes ainda são apimentadas no 1º (primeiro), 2º (segundo) e 3º (terceiro) terço e  com fundo de grão queimado no 3º (terceiro) as vezes a todo também, mas com uma degustação bem fina.

[goaman]

Hummm... charuto com aroma a baunilha... mi gusta!!!! 

[Machiavelli]

Infelizmente os tipos mata fina e mata norte (utilizados na produção dos charutos brasileiros) não possuem a pungência e complexidade dos tabacos cubanos, apesar de serem bem aromáticos, em especial os Dannemann e Monte Pascoal.

[carraro]

O charuto brasileiro que prefiro e compro reiteradamente é o Monte Pascoal double corona. Coloco-o à frente de Alonso Menendez e Dona Flor, nas mesmas bitolas. Para mim, são os três melhores nacionais.

Quanto aos hondurenhos, recomendo o Gran Honduras nas bitolas Criollo Gran Robusto e Corojo Gran Robusto. Ótimos.

[Nuno Sá]

 Tenho de fazer uma visita ao El Corte Inglês, vocês estao-me a deixar com muita curiosidade em relação à marcas de charutos do Brasil que não conheço.  Até agora só conheço os Dona Flor que acho muito bons, se na vossa opinião os outros são melhores...

[Stützel]

O charuto brasileiro que prefiro e compro reiteradamente é o Monte Pascoal double corona. Coloco-o à frente de Alonso Menendez e Dona Flor, nas mesmas bitolas. Para mim, são os três melhores nacionais.

Exato, cada um tem sua bitola chave.

[Machiavelli]

Tenho de fazer uma visita ao El Corte Inglês, vocês estao-me a deixar com muita curiosidade em relação à marcas de charutos do Brasil que não conheço.  Até agora só conheço os Dona Flor que acho muito bons, se na vossa opinião os outros são melhores...

Pode ter certeza que os Dannemann e os Monte Pascoal são melhores. O Dannemann Artist Line Robusto é considerado, por diversos veículos ligados a avaliações de charutos, o melhor charuto brasileiro. Como o Carraro disse, o Monte Pascoal double corona também figura entre os melhores brasileiros, juntamente com o Belicoso da mesma marca.
Infelizmente, como já disse, não espere as maravilhas e complexidades no paladar dos tabacos cubanos, pois, apesar de muito aromáticos, mesmo estes melhores brasileiros não costumam evoluir muito durante a queima. Se o seu gosto for pelos mais encorpados e fortes, vá de Dannemann AL (Artist Line)... se for pelos mais suaves, vá de Monte Pascoal (também tem o "Minutos" da marca, que é uma bitola pequena de excelente custo/benefício para uma degustação rapida e regular).

[Nuno Sá]

 Obrigado meus caros eu gosto muito da vitola robusto e vou decerto adquirir algumas unidades de marcas diferentes para provar. Eu fumo charutos dependendo da altura ou situação em que o faça, se for depois de uma boa refeição prefiro os fortes se for a seguir uma refeição leve, as vitolas mais pequenas ou charutos menos fortes.

[lamina]

Existem bons charutos e vitolas (ou "diâmetro/comprimento" para não aficionados  ) em todos os fabricantes e origens.

Curiosamente, e já para o fim deste meu hobby, tinha desenvolvido o gosto por charutos longos e de combustão lenta e regular. E lembro-me dos Don Alejandro de Vegas Robaina, dos meus preferidos, ou dos Trinidad Robusto T

E claro qdo em Londres...

http://www.jjfox.co.uk/

http://davidoff.com/age-gate

Imperativo ainda...