Em viagens em que ocorre amplitude atmosférica grande, principalmente do frio para o calor, pode haver vazamento do conteúdo!
Em viagens levo sempre a tinta na caneta ou cartucho, a não ser que tenha que escrever muito, não faz sentido levar um frasco, mais vale levar mais canetas.Nunca experimentei canetas em avião, mas por vezes em viagens de automóvel com alguma variação de altitude/temperatura, sucede de as canetas verterem tinta.Canetas com um bom alimentador, isto é, com boa capacidade para reter tinta e fluxo de ar costumam não verter tinta, já as outras vertem com facilidade.Nessas situações, costumo transportar a caneta com o aparo sempre virado para cima para que o ar dentro da caneta possa sair pelo alimentador. Tenho o cuidado de fechar bem a caneta e colocá-la num sítio/bolsa que não permita contacto com outras coisas ou roupa se vazar tinta da caneta. Depois da viagem, não abro a caneta sem ter um papel ou pano à beira para limpar qualquer derrame que tenha ocorrido.Nos alimentadores mais problemáticos, antes de transportar a caneta com o aparo virado para cima, já com o aparo virado para cima, dou algumas pancadas com o dedo na secção da caneta para que a tinta que está no alimentador caia para dentro da caneta. Desse modo, quando a pressão do ar aumentar dentro da caneta, o alimentador vai ter mais capacidade para reter a tinta empurrada para fora da caneta, antes de vazar para outro lado.Algumas canetas eyedropper ou de pistão com alimentadores mais rudimentares, costumam vazar somente com o calor da mão no corpo da caneta que faz com que o ar dentro expanda e empurre a tinta para fora sem que o alimentador a consiga reter.As chinesas Jinhao e Hero nunca me deram problemas deste género, já a Guru e Dollar, sim, bastante.Por fim, convém dizer que existem canetas com mecanismos próprios para viajar em avião.