Um banho de níquel sem apassivamento, não duraria nem um terço do tempo que um aparelho DE dura..
Eu não percebo nada disto, o que li algures foi que o níquel resistia à corrosão e o crómio à tração e sei que são vendidas máquinas (mesmo o mesmo modelo de máquina) que dizem ser umas níqueladas e outras cromadas. Será que têm umas mais crómio que as outras, ou têm outro tipo de proteção?
Há niquelamento por processo não-eletrolítico também. Nesse caso, se o processo for bem executado, a dureza fica semelhante à do cromo ou, dependendo do tipo de cromeação à qual se compara, até maior. E as irregularidades ficam niveladas, o que pode ser bom ou ruim. Mas é um tratamento de preço bastante elevado. Há uns kits "faça-você-mesmo" à venda. Para quem tiver coragem (e dinheiro à farta) é só pesquisar no Google com o critério "electroless nickel plating kit".
Muito interessante este debate.O sal também pode criar estes impolões/rugosidade nas peças tratadas com níquel/crómio?Seria a diferença entre as seguintes máquinas a quantidade de crómio usado no acabamento?http://www.shaving.ie/products/fatip-grande-nickel.htmlhttp://www.shaving.ie/products/fatip-grande.html
Provavelmente você está mencionando o processo denominado PVD... É utilizado atualmente para metalização de alta precisão. A teoria é simples... A peça a ser metalizada é colocada numa câmara de vácuo. O metal de cobertura, SUBLIMA-SE na baixa pressão e seu vapor é depositado sobre a superfície.PVD, começou a ser utilizado na metalização de refletores de faróis automotivos (sublimação de alumínio no vácuo) e evoluiu para processos mais nobres como DOURAÇÃO de alto padrão.Apesar da simplicidade teórica, na prática além de complicado, é caríssimo. Hoje, sai muito mais barato fabricar um aparelho de barbear DE em aço inoxidável do que em latão e niquelar posteriormente por PVD. E um aparelho em aço inoxidável, será incomparavelmente melhor que um aparelho em latão...
Já sonhei muito com uma Merkur Futur, mas não vejo com bons olhos toda a complicação mecânica delas. Se fosse gastar dinheiro hoje numa DE, seria um modelo em aço inoxidável com a maior simplicidade mecânica possível. Trocando em miúdos: FEATHER ALL STAINLESS...
Não tenho certeza, mas acho que é algo um pouco mais simples que isso. A cobertura é feita através da imersão do objeto em uma solução aquosa de um sal de níquel, acrescida de outras substâncias. Não lembro se utiliza eletricidade também (sem eletrólise) ou se o processo é puramente químico, mas é algo que, possuindo os sais necessários, dá para fazer em casa sem a necessidade de aparelhagem especializada.Quanto aos aparatos feitos ainda em latão + níquel, entendo também que, considerado o custo, e se levadas em consideração apenas a resistência e a proteção contra corrosão vale mais o aço inoxidável. Mas o níquel possui um matiz amarelado que nem o cromo nem o aço inox possuem. Eu considero o acabamento niquelado mais atraente do ponto de vista estético, talvez porque a maioria das coisas que estão em nossa volta tenham acabamento que se aproxima mais do cromo e do aço inox. Uma SR de cromo ou aço inox não teria acabamento muito diferente das torneiras e outros metais que se veem nos banheiros. Mas é uma questão de preferência pessoal. E dependendo do que se trata, a praticidade pode sobrepor às preferência estéticas.