Acaso o confrade já teve a oportunidade de degustar um mesmo whisky de um mesmo fabricante em versões mono ou poli destiladas?? Ou apenas acredita na "suavidade declarada" pelo fabricante???
Eu acredito na Engenharia Química, que é a minha área profissional, e na qual baseio o que disse. Eu sei do que falo. É ciência. São factos, não são hipóteses.
Gosto de whisky, mas nenhuma bebida forte consegue vencer a minha querida cachaça.Dos Whisky que bebi, o que mais gostei foi o JW Black.Minhas cachaças favoritas vêm se Salinas e uma que comprei à muitos anos no Museu da Cachaça em Pati do Alferes no RJ que era envelhecida 10 anos e se eu não me engano era produção própria do Museu.Porém, aqui na Noruega, só acho Pitú (que odeio) e 51 que tb não gosto mas é melhor que Pitú.
Ciência!!! E ela sempre vem - ou ao menos deveria - acompanhada de MÉTODO!!!A tese é: UM WHISKY POLI-DESTILADO É MAIS SUAVE QUE UM MONO-DESTILADOPara aferir a veracidade disso, dever-se-ia obter dois whiskys do mesmo fabricante, tendo um passado por uma única destilação e o outro passado por poli destilações. Todos os demais processos industriais desenvolvidos, como envelhecimento, material dos tonéis etc, deveriam ser obrigatoriamente idênticos. Ao cabo de todo esse processo, os dois produtos deveriam ser submetidos à DEGUSTAÇÃO por um DEGUSTADOR PROFISSIONAL com paladar MUITO BEM AFERIDO...Obviamente, tal experimento, deveria ser REPETIDO com vários lotes diferentes, para que o resultado fosse minimamente confiável.Sinceramente, DUVIDO que essa experiência tenha sido feita algum dia. Experimentar uma marca "X" mono-destilada e uma marca "Y" poli-destilada, não leva a lugar algum. Estaremos comparando bananas com maçãs...Não pretendo desmerecer a formação teórica do confrade, mas bebida poli-destilada, PRINCIPALMENTE EM ALAMBIQUES DE COBRE, conseguirá NO MÁXIMO ter maior teor de cobre em suspensão, o que além de arruinar o paladar, ainda torna a bebida mais nociva à saúde...Por falar em saúde, hoje ao final do dia, tomarei uma generosa dose de Buchanan's (blended e MONO-destilado) brindando à VOSSA SAÚDE!!!!
Essa experiência seria sem dúvida muito interessante. Contudo, o que eu lhe disse há pouco foi que os whiskey's irlandeses e escoceses (e se quiser Rye americano, ou whisky japonês, etc.) distinguem-se por uma grande diferença no paladar. E essa diferença deve-se em parte, sem dúvida, a os whiskey's irlandeses serem destilados três vezes, em vez de duas. E isso é algo que é consensual entre os "profissionais do whisky", sejam produtores ou degustadores
Outra coisa... É possível visitar uma destilaria irlandesa para COMPROVAR se eles realmente destilam três vezes?? Ou acaba caindo na vala comum do "segredo industrial" Sinceramente, não acredito nessa história... Outra coisa... "Profissional do whisky" é quem??? Quem fabrica pra vender??? Quem ganha dinheiro do fabricante pra falar bem deste ou daquele whisky??? Ou alguém que simplesmente pega o papel e a pena e resolve escrever um tratado comparativo entre produtos produzidos de maneiras diferentes, com materiais diferentes, com técnicas diferente e em países diferentes???Deus me livre desse tipo de "profissional"...
Constatar algo que não se sabe se é verdade não é uma constatação, é uma hipótese. E neste caso não creio que tenha fundamento algum. Concordo consigo quando diz que há empresas que enganam os consumidores, mas normalmente quando se aponta o dedo a uma delas é porque de facto de descobriu algo irregular. O que não aconteceu de modo algum com as destilarias irlandesas. Não há nada que lhe dê razões para estar a dizer isso.Podia estar a pensar: "Fazer duas destilações é mais barato que fazer uma, e por isso mentem.". Está bem, é verdade, fica mais barato dizer que fazem e não fazerem, mas não há nenhuma razão para estar a pensar nisso. Não se pode dizer as coisas só porque sim, porque é possível. Por ser possível não quer dizer que seja verdade. Por esse andar também dizia que a Confiança mentia sobre por lanolina nos cremes, que a Ingá mentia sobre os sabões serem artesanais ou que afinal as sapatilhas Sanjo não são fabricadas em Portugal.Haja paciência...não podemos estar a acusar coisas só porque sim, e ser excessivamente cépticos. Temos de ter alguma razões bem válidas para sustentar aquilo que dizemos. Não se pode pensar que toda a gente aldraba toda a gente só porque meia-dúzia o fazem, confrade.
O prazer em ser do contra - José Márcio"Ser do contra é a forma mais popular e expressiva para se referir a alguém que não segue modas, opiniões, gostos comuns, padrões, entre outros fatores. Isto não é visto de uma maneira esclarecida por todos, o que leva a achar que a tal pessoa faz questão de não gostar do que todo mundo acha que se deve gostar." [Marco Caetano] eu-sou-do-contra Em diversas discussões que acompanhamos pela web é muito comum vermos pessoas irem contra o senso comum. É fato que o senso comum muitas vezes não é uma verdade absoluta, daí se extrai que ninguém é obrigado a aceitar como verdade aquilo que muitos julgam ser consenso, opiniões muitas vezes são divergentes, e isso é ate certo ponto natural, desde que a pessoa de fato acredite naquilo que defende. Recentemente em um bate papo no Google+ um amiga disse que existem pessoas que não gostam de jiló, mas se vê alguém falar mal do fruto, é capaz de dizer que gosta só pra se posicionar contra. E o que faz uma pessoa querer ir contra a maioria? Pois bem, penso que alguns gostam de se posicionarem contra a maioria como forma de chamar a atenção para si. Se existe uma discussão onde haja consenso, muitas das opiniões favoráveis serão ignoradas, visto que praticamente coadunam para a mesma linha de pensamento. Enquanto as opiniões contrárias serão mais atrativas por apresentar razões contrárias ao senso comum. Por mais violento que seja o argumento contrário, por mais bem formulado, eu tenho sempre uma resposta que fecha a boca de qualquer um: “Vocês têm toda a razão”. [Millôr Fernandes] Quem convive em redes sociais já deve ter presenciado a entrada de pessoas em discussões pelo puro prazer de ser do contra. Penso que não há nada de errado com uma pessoa que não aceita os parâmetros estabelecidos, que questiona, que argumenta e que defende seu ponto de vista. O que acho estranho são pessoas que têm prazer em serem contraditórias, se posicionam contra algo, mesmo não sendo, só para alavancar uma discussão. Vagando pela internet, encontrei uma definição bacana sobre o ser do contra: "Ninguém gosta de soja, jiló, segunda-feira e você adora. Todo mundo se acaba em show de música e você cochila. ToDo MUndU EsCrEvE Axim e ErRaDu, porque eH mudernU, bunitinhU e você insiste em escrever o seu idioma corretamente." Percebi que em alguns casos eu também sou do contra, mais especificamente sobre a citação acima no que se refere ao modo de escrever, que me recuso a modernizar, passando muitas vezes por retrógrado por não admitir essa variante. Ocorre que penso que existe uma linha muito tênue entre ser do contra e ser teimoso. Ser do contra, do meu ponto de vista, é ser determinado, são pessoas que são firmes em seus propósitos sem esmorecer ou sem se deixar levar pelo senso comum que ele não acredita, mas aceita por preguiça de contra-argumentar. Já os teimosos, são como mulas empacadas, pirracentos que não desistem, mesmo que as evidências dos fatos provem que estão completamente equivocados e que estão no caminho errado. É preciso ter consciência de que ser do contra tem lá seus limites, pois há certos casos que se posicionar contra as evidências lógicas, não te faz ser do contra e sim teimoso, segundo Marquês de Maricá: "Muitas pessoas se prezam de firmes e constantes que não são mais que teimosas e impertinentes." Quem assume o papel de ser sempre do contra muitas vezes vive angustiado e amargurado, não consegue ser feliz, pois pra ser fazer notar precisa ser teimoso. Ninguém é obrigado a seguir estereótipos, aliás, eu sou um dos que mais luta contra essas padronizações baseadas em achismos. Mas a teimosia me cansa, não tenho paciência com pessoas que não aceitam o óbvio ululante só pra se fazer notar. Algumas pessoas adoram se posicionarem contra determinados assuntos somente para poderem aporrinhar os outros. Na verdade não possuem um propósito, querem apenas causar irritação, pra ver se as outras pessoas perdem a paciência com elas. Esses do contra na verdade são uns chatos enrustidos que não conseguem se sobressair e vivem de espezinhar as pessoas em busca de notoriedade, nem que seja negativa. Se você tem um propósito siga firme nesse propósito, mas se todas as evidências demonstrarem que você está equivocado, mude. Pois, “Não há mal nenhum em mudar de opinião. Contanto que seja para melhor.” [Winston Churchill]http://www.osinvicioneiros.com.br/2012/03/o-prazer-em-ser-do-contra.html#ixzz3P59nOtQ2