Aqui em minha cidade, abriram há pouco tempo uma "barbearia clássica"... No prédio, antes existia uma clínica-escola de odontologia que já havia sido minha cliente, logo eu conhecia bem o prédio... ENORME!!! Tentei imaginar como aquilo funcionaria...Dia desses, fui lá pra conhecer...O cabôco que trabalha lá como recepcionista, tentou me mostrar o "barbear clássico" deles...1. Não usam pincel de barba, pois é "anti-higiênico" (na visão deles)...2. Não usam navalha, pois é proibido (compreensível)...De clássico mesmo, só tem toalhinha quente pra cá e pra lá, coisa que nem todo adepto do barbear clássico usa e/ou gosta.É mais um exemplo de estabelecimento voltado a satisfazer a NOSTALGIA DO NÃO-VIVIDO...
Navalhas são mesmo proibidas, pincel... não sei, mas penso que não. Aqui no centro tem umas três ou quatro barbearias (que fazem barba mesmo) e vejo usando pincéis em todas elas. Embora confesso que não me sentiria à vontade que esfregassem na cara um pincel que passeou pela de outros minutos antes. Mas existem máquinas que fazem espuma (não confundir com espuma enlatada), quente por sinal, a partir de uma garrafa. O "cabôclo" podia ser apresentado à uma.
Já ouvi falar dessas máquinas... Mas máquina ou não, se o cara aplica a espuma sem pincel, vai aplicar com os dedos... Quente ou fria, espuma aplicada com os dedos não é e nunca será "barbear clássico"...
O confrade lamina, arranjou solução para este problema: levar o material de casa.
Ou então o contrário. Na minha cidade, antigamente, no meio do século passado, era normal os cavalheiros mais abastados contratarem o barbeiro para este se deslocar à sua residência e cortar a barba e cabelo. A parte da barba era feita usando material do cliente, por regra.
ta ai um negocio que pegaria fogo no brasil.Barbeiro "gourmet" .
Quer mais "gourmet" ou no caso "fashion" que isso?! http://glamurama.uol.com.br/galeria/barbearia-cavalera-abre-no-bixiga-com-discotecagem-de-joao-gordo/