Para espicaçar um pouco mais a discussão, pergunto o que consideram pior:- a SR da ABB, que custa o mesmo que uma EJ mas vem melhor decorada e menos bem acabada,- ou uma Tatara Masamune, que tem uma qualidade de construção à prova de bala e é em inox, mas custa 10x mais?
Como é obvio, para mim , prefiro mesmo a questão do valor a mais mas que tenha qualidade.Mesmo que nitidamente tenha uma relação custo/qualidade miserável.Qual o motivo: se tiver má qualidade nem olho para ela.Se tiver qualidade, se quiser e puder cometer a loucura, faço-o.Tanto a indicada como a minha fetiche (não sei porquê) Feather AS2-D2 estão numa wish list que nem é muito rígida e se houver oportunidade será concretizada, mas que não me tira o sono.O que me anda colocar na dúvida é bem menos exótico, R89 ou R37C...e não me decido, irra.
Na minha modesta opinião, e não experimentei nenhuma das mencionadas, penso que é pior a primeira opção e passo a fundamentar:1- A abordagem da ABB no que toca à SR foi um tiro nos pés. Se até vinha a reunir consenso na maioria dos produtos (apenas a critico nos preços), mancha a sua reputação com uma SR daquelas. Nem vou incluir o caso do XF-17.2- A Tatara Masamune é demasiado cara para o meu conceito de BC, mas nunca lhe vi criticas (não quer dizer que não existam) e é consensual no que toca à qualidade de construção. O preço estará adequado à qualidade? Respondam-me os Confrades que tiveram acesso a ela.
A Masamune está inserida num nicho (o das máquinas em inox, com bons acabamentos, etc.) que tem preços elevados. Basta ver os preços das ATT, da Feather AS-D2, etc. Tem um preço que está em linha com os preços de mercado de outras opções semelhantes e produzidas com o mesmo material, e com as quais compete. Se essa gama de máquinas ou esse material são sobrevalorizados pelo mercado, isso já será outra conversa.Comparando a EJ/Mühle com a ABB...Com a EJ ou a Mühle, tens uma máquina com mais qualidade, mas vem dentro de uma caixa de papel. A ABB poupa na qualidade da máquina (nunca vi ninguém a prometer que a mesma teria a mesma qualidade de uma Mühle ou EJ) mas investe na caixinha elaborada em metal produzida em Portugal e no design personalizado da própria máquina.São opções que as marcas tomam. Cabe ao utilizador comparar e decidir o que privilegia. Por alguma razão a máquina da ABB nunca me interessou. Mas sinceramente nunca esperei que a ABB tivesse uma qualidade semelhante à das EJ/Mühle.É como os pincéis de cerda da marca. O da Ribeira Porto, ou o outro pincel verde de cerda da ABB. Na prática, em nada se distinguem dos equivalentes da Semogue (1438 ou 1520). No entanto, o preço não é igual. Custam substancialmente mais. Há que pagar as caixinhas, embalagens elaboradas e cores exclusivas
Achas iguais ao 1438? Sinceramente não acho.
Que SR tens?
É mais que uma opinião... Descrição do Ribeira Porto: https://www.elcorteingles.pt/perfumaria/A25222746-pincel-de-barba-ribeira-porto-antiga-barbearia-de-bairro/Descrição do Príncipe Real cerda: https://www.elcorteingles.pt/perfumaria/A25222749-pincel-para-barba-principe-real-antiga-barbearia-de-bairro/Descrição do 1438: http://vintagescent.com/index.php?main_page=product_info&products_id=94Descrição do 1520: http://vintagescent.com/index.php?main_page=product_info&products_id=62Todos têm rama Extra 75% tops. Os nós têm a mesma dimensão e não diferem na densidade. Em suma... São semelhantes.
Até pode haver diferenças. Pode sempre haver diferenças até entre pincéis iguais ( nem que seja por ser um lote diferente). Há sempre pequenas variações. Seja porque um levou mais 1 mm de cola que o outro. Ou então porque um ficou com 10 pelos a menos. Mas neste caso é irrelevante. O que interessa é que o tipo de pelo e dimensões são os mesmos - e não, não se trata de um erro.Até os cabos são do mesmo tipo, em madeira pintada.Ora, sendo o tipo de pelo e dimensões iguais, os cabos perfeitamente comparáveis, oo qu justifica a diferença de preço? Nada, a não ser a marca, a personalização com cores exclusivas e as caixinhas elaboradas.