Os riscos são os mesmos ou são menores? É preciso maltratar a lógica?Recomendações como essa, a meu ver, são contraproducentes. Óbvio que há riscos associados com o uso do cigarro, em qualquer situação, mas alarmismos exagerados como este minam a credibilidade das autoridades médicas, pois menosprezam a inteligência das pessoas (há quem argumente que fumante não tem inteligência, não é por ai). Por ex, ninguém acredita que fumar de vez em quando não faz mal; as pessoas só aceitam o risco.Um fumante eventual não vai se convencer com isso, parece mimimi de médico.
Este tópico está muito participado, só o Mosca tem 9 respostas...
A questão aqui é que o "fumante eventual" é fumador dependente como os outros. Mesmo que diga a si próprio que tem a coisa controlada, que domina o cigarro e é um mestre na arte de mandar bafos.Se ele não fosse dependente, simplesmente não fumava, porque nao faz sentido uma pessoa submeter-se a um mau habito periodicamente, se aquilo nao traz nada de realmente bom.Às vezes até pode ser pior porque passam mais tempo a aguentar para nao fumar tanto e a convencer-se que se estão a privar de uma coisa boa (alimentando a falsa ideia que fumar dá prazer).Mas, claro, quanto menos se fumar melhor, ainda assim.
Você é Português, Francisco? quantos anos tem?
Amigo Caramelo, eu gostaria muito de sua participação!
Sim, sou português e tenho trinta e poucos. Infelizmente fumei durante mais de 15 anos
Caro Mosca, o meu comentário refere-se ao exagero na tua luta anti-tabagica, alem do que escreves (em "quantidade" e qualidade), ainda tens o teu avatar e o respectivo comentário... É que dá ideia que crias o tópico e "respondes-te" a ti próprio ou seja "atiras os foguetes e apanhas as canas"... É que esse teu exagero pode cair no ridículo.Tens a noção que estás a escrever para pessoas crescidas e inteligentes, que sabem e conhecem os malificios do tabaco, mas que ao lerem a mensagem "inflamada" podem ficar melindradas. Claro que tambem critico quem defenda o uso do tabaco, mas acho que ninguem o faz. Penso que quem fuma de uma maneira intensa te dá toda a razão. Mas tambem existem aqueles que fumam ocasionalmente, para terem algum prazer (ex. charutos, cachimbo,...) mas que não são (tão) viciados no tabaco, aqui estas pessoas não são obrigadas a concordar contigo. Porque o tabaco é cancerígeno quando "usado" de uma maneira intensa.
Celso eu estou convertido! Cheguei quase aos 40 sem saber estás coisas, já bebi de tudo e experimentei várias drogas, até já fui operado, e no dentista também levei anestesias. Sou alcoólatra e drogado e nem sabia. Só falta colocar aqui uns versos da bíblia e passo a acreditar em Deus e nas estórias da Carochinha. Melga não estás a prestar nenhum serviço público. Estás apenas a ser impertinente. O tabaco e o álcool podem ter algum enquadramento neste fórum, afinal de contas aqui o barbear torna-se numa tarefa prazenteira.
Eu imagino que os responsáveis por propagandas anti-tabagistas nunca colocaram um cigarro na boca, pois sempre acabam por passar a mensagem de forma atrapalhada. Parece que os anti-tabagistas estão tão convictos da superioridade dos seus propósitos que esquecem um simples fato: os fumantes pensam e possuem senso crítico. Não se pode sair por ai a maltratar a lógica em nome de bons propósitos.Igualar um fumante eventual com um habitual é só um exemplo, dentre outros.Focar a propaganda anti-tabagista apenas na questão negativa (riscos à saúde) também é outro erro, pois só atinge uma parcela dos viciados, justamente aquela que se preocupa com a saúde. O ato de fumar é um ato prazeroso. É um prazer que acompanha a vida do sujeito por décadas. Muitas vezes, é o último prazer que resta na vida do indivíduo. O cigarro funciona como um companheiro fiel, sempre a aparecer nos momentos estressantes. Nem todos aceitam largar este 'companheiro' apenas para cuidar da saúde, preferem até morrer. Para esses, uma abordagem diferente deveria ser utilizada.
Há questões positivas sobre o fumo?
Cachimbo da paz!